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Milho tem queda em janeiro na B3 

Em Chicago, os futuros sobem em meio às exportações dos EUA


Foto: Marcel Oliveira

O mercado de milho na B3 de São Paulo inverteu as posições do dia anterior, indicou a TF Agroeconômica. O dia terminou com preço em queda para janeiro, mas em alta para todo os demais meses, num claro movimento de acomodação, já que a tendência continua sendo de alta a médio e  longo prazos. 

“Com isto, as cotações de janeiro recuaram R$ 0,06 para R$ 84,21; as de março de 2021 avançaram R$ 1,29 para R$ 88,12 e as de maio avançaram R$ 0,78/saca para R$ 83,23”, comenta a consultoria. 

Os fundamentos ainda permanecem altistas, com a falta de disponibilidade no Brasil (por excesso de vendas no ano) e na Argentina (por redução na safra aliado à forte demanda internacional na Ásia).  “Além disso, o Brasil plantou uma área menor e ainda há cinco meses e meio até chegar à Safrinha brasileira”, completa. 

Por último, ainda há cinco meses e meio antes da entrada da Safrinha e temos uma demanda forte  (as exportações de frango cresceram 40% e as do próprio milho continuam elevadas) o que leva a crer que os preços permanecerão  firmes. “O  único  ponto  contrário  é  o  dólar,  que  está  em  sua  terceira  queda  consecutiva e  talvez tenha  perspectiva  de  baixa  com  o  avanço  das  vacinas  no  Brasil  e  no  Mundo.  Estas  baixa,  porém,  estão  sendo compensadas pelas elevações das cotações de Chicago”, indica. 

Em Chicago, os futuros sobem em meio às exportações dos EUA e cortes na América do Sul. “Os  futuros  avançaram  ainda  mais  nesta  quinta-feira  em  meio  a  fortes  vendas  líquidas  dos  EUA  e  dados  de exportação,  juntamente  com  um  corte  feito  pelo  Bolsa  de  Comércio  de  Rosário  (BCR)  da  Argentina  para  as perspectivas do milho neste ano de comercialização. No fechamento, o contrato de março estava mudando de mãos a $ 5,33/bu, um aumento de $ 0,084/bu em relação ao fechamento de quarta-feira, com o contrato de maio sendo negociado a $ 5,36/bu, um aumento de $ 0,082/bu no dia”, conclui. 

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