Milho volta a fechar em alta na B3
Primeiro fator de alta é a grande escassez do produto
O mercado de milho na B3 de São Paulo voltou a fechar em alta nesta sexta-feira para todos os seus meses, seguindo a alta de Chicago e do dólar, segundo informou a TF Agroeconômica. “Com isto, a cotação de maio fechou em alta de R$ 1,18 no dia e R$1,75 na semana a R$ 94,53; a de julho avançou R$ 0,73 no dia e R$ 0,87 na semana para R$ 89,65 e a de setembro fechou em alta de R$ 0,79 no dia e R$ 1,57 na semana a R$ 84,48”, comenta.
“Os fatores de alta, são:
a) a grande escassez do produto, com a safra de verão menor do que a do ano anterior;
b) alta do dólar, que puxa as exportações e pode enxugara pouca disponibilidade interna. São dois os fatores que pressionam os preços: a) o seu próprio nível muito elevado, que pede cautela nos avanços daqui para frente, apesar de que, no mercado físico de SC e SP os preços já tenham atingido ou até ultrapassado R$ 90,00/saca;
c) os dados do último relatório mensal da Conab, que elevou os estoques finais para mais de 2,0 milhões de toneladas, o que é inédito nos últimos anos e traz um pouco mais de tranquilidade para alguns compradores”.
Em Chicago, as compras de oportunidades permitiram lucro, depois das quedas do dia anterior. “O petróleo em recuperação proporcionou firmeza. Perspectivas de aumento da área a ser plantada sejam semeadas para a nova safra americana condicionada os preços”, indica.
“Com os preços do trigo para ração competitivos agora nos mercados de destino, o tom mais firme do trigo forneceu algum suporte para cima, mas os ganhos foram todos amplamente focados nos contratos futuros de 2020/21 restantes - sugerindo que o mercado está levando em consideração o impacto de um dólar mais fraco potencialmente ajudando um grande impulso de exportação neste ano de comercialização”, conclui.