Milho volta a fechar em baixa na B3
Em Chicago, as vendas de milho nos Estados Unidos atingiram 4,6 milhões de toneladas
O mercado de milho na B3 de São Paulo voltou a fechar em baixa esta quinta-feira para todos os seus meses, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Este movimento já foi previsto por nós há duas semanas, quando dissemos que o mercado daria um passo à frente e outro atrás, numa oscilação constante, devido ao nível muito alto dos preços”, comenta a consultoria.
“Com isto, a cotação de maio fechou em baixa de R$ 0,79 no dia a R$ 93,35; a de julho recuou R$ 0,51 no dia para R$ 88,92 e a de setembro fechou em baixa de R$ 0,08 no dia para R$ 83,69. Queremos ressaltar que estes valores, apesar de inferiores em média de R$ 0,76/saca aos da semana passada, ainda são muito lucrativos, apresentando percentuais de lucro acima de 35%”, completa.
Em Chicago, as vendas de milho nos Estados Unidos atingiram 4,6 milhões de toneladas com a generosidade da China. “O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) adotou o clássico eufemismo quando descreveu as vendas líquidas na semana de 18 de março como “notavelmente altas”, mas com o comércio esperando um grande número e os grãos e o trigo de Chicago despencando, os futuros do milho permaneceram praticamente inalterados”, completa.
“Por volta das 13h, no fechamento do leste dos EUA, maio caía $ 0,06/bu a $ 5,47/bu, com julho caindo um pouco mais de $ 0,04/bu para $ 5,32/bu. Começando com as vendas líquidas de milho nos Estados Unidos, os números subiram para 4,6 milhões de toneladas, incluindo 3,89 milhões de toneladas de milho safra anterior encomendados pela China, seguido por 353,3 mil toneladas para a Coreia do Sul, 196 mil toneladas para o México e 131,1 mil toneladas para a Colômbia”, conclui.