Ministro do Desenvolvimento Agrário e secretário executivo do Meio Ambiente defendem comercialização da soja no RS
Diante do protesto de produtores gaúchos que pedem a liberação dos transgênicos, integrantes do governo garantiram na sexta-feira (21-02) que não haverá problema para a venda da soja do Rio Grande do Sul. O secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, Cláudio Langone, acredita que o fluxo de venda da safra deste ano não será prejudicado. A mesma opinião tem o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto. "Não está configurada uma contaminação generalizada da produção de soja", afirma Rossetto.
A estimativa é de que 70% da soja gaúcha que começa a ser colhida seja transgênica, apesar de o plantio ser proibido. O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, não comentou a manifestação de quinta-feira, em Passo Fundo. Rodrigues prefere manter a cautela e a promessa de que o problema da venda será resolvida ainda nessa semana e podendo se estender para a próxima. Langone ressaltou que, para a próxima safra, o governo deverá garantir aos produtores uma transição nas lavouras: da soja transgênica para a convencional. O governo, no seu entender, poderá assegurar um suprimento de sementes convencionais aos produtores.
"A soja transgênica é ilegal. Persistir na ilegalidade pode trazer mais prejuízos, por causa da restrição de mercados", comentou. Langone acusou lideranças rurais gaúchas de incentivar os produtores no plantio ilegal de transgênicos. A manifestação de produtores foi saudada pelo deputado Darcíscio Perondi (PMDB), que coordena um grupo da bancada gaúcha encarregado de buscar uma solução. A comissão terá nessa semana uma rodada de audiências com ministros para tratar do assunto.
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