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Moinhos têm dificuldades para fechar as contas

“Os preços do trigo doméstico passaram de um aumento percentual de 44,62% para 84,61% nos últimos 12 meses"


Foto: Pixabay

De acordo com a TF Agroeconômica, está difícil para os moinhos fecharem as contas. “Em nossa segunda edição das tabelas comparativas da evolução percentual dos preços das matérias-primas com os preços das farinhas constatamos que as condições pioraram, de duas semanas para cá. Os preços dos trigos subiram exageradamente, enquanto os preços das farinhas se mantêm de estáveis a até mais baixos”, comenta. 

“Os preços do trigo doméstico passaram de um aumento percentual de 44,62% para 84,61% nos últimos 12 meses; os do trigo pão passaram de 34,56% para 45,56%. Por outro lado, os preços das farinhas aumentaram percentuais muito menores: a farinha comum passou de 19,55% para 19,95%; a farinha inteira, de 21,67% para 1,42%, a farinha especial teve involução, passando de 18,78% para 13,64%; os preços da farinha de panificação também tiveram involução, passando de 31,92% para 14,29% e a farinha para massa fresca foi a que teve o melhor desempenho, passando de 13,33% para 20,19%”, completa. 

Os outros dois grandes fatores que influenciam os preços dos trigos e das farinhas importadas também tiveram evolução: o dólar evoluiu de 31,91% para 37,07% e o preço do trigo argentino FOB, de 13,33% para 5,31%. A partir disso, a conclusão da consultoria foi a seguinte: 

a) não só não é hora de dar descontos nos preços das farinhas;  
b) ao contrário, é hora de aplicar novos aumentos nos preços das farinhas, uma vez que os preços da sua principal matéria-prima o trigo em grão, não pára de subir em plena colheita. Em nossa última pesquisa, alguns moinhos declararam que estavam aplicando aumentos entre 5% e 10% nas suas farinhas.  

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