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Morte súbita atinge novos laranjais em São Paulo


A morte súbita, doença que vem assustando os citricultores nos últimos anos, atingiu as plantações de duas cidades da região de Ribeirão Preto: Bebedouro e Monte Azul Paulista.

A constatação é do Fundecitrus (Fundo de Defesa da Citricultura), que também verificou a doença em mais quatro cidades do Estado. No total, a morte súbita já atinge 29 cidades, 18 delas no Estado de São Paulo, maior produtor de laranja do país.

Visando conter o avanço da doença, a Secretaria Estadual da Agricultura anunciou nesta segunda-feira (03-11) uma linha de crédito exclusiva. A verba total a ser liberada para o projeto “Sub-Enxertia dos Citros para Controle da Morte Súbita”, será de R$ 2 milhões, sendo que a metade desse valor será disponibilizada ainda este ano.

Desde que surgiram os primeiros registros da morte súbita, no Norte de Minas Gerais, os citricultores já acumulam um prejuízo de R$ 20 milhões. O Ministério da Agricultura já liberou cerca de R$ 1,5 milhão para os estudos sobre doença.

Segundo o engenheiro agrônomo da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral, em Campinas (Cati), Haroldo Tozin, o vetor da morte súbita ainda não é conhecido, o que dificulta o combate à doença. “Segundo as pesquisas, a hipótese mais provável é que o vetor seja aéreo, possivelmente pulgões. A doença é uma ameaça real para todo o estado e os citricultores devem estar atentos”, disse.

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