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MT: custo do milho na safra 2021/22 sobe 4%

Produtor vai gastar mais na produção do grão por causa de fertilizantes e corretivos


Foto: Marcel Oliveira

A safra de milho 2020/21 ainda está em andamento no Mato Grosso mas os produtores já planejam o próximo ciclo, de olho em vendas futuras pela valorização do grão. Nesta semana o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou a estimativa do custo de produção do milho de alta tecnologia para a safra 2021/22.

Segundo o levantamento haverá uma alta de 3,76% no custeio da cultura no Estado. Em relação ao último levantamento, de fevereiro, o Custo Operacional Efetivo (COE) que  inclui todos os itens considerados variáveis ou gastos diretos representados pelo dispêndio em dinheiro, tais como insumos (fertilizantes, sementes e defensivos agrícolas), operação mecânica (diesel e manutenção preventiva), mão de obra, serviços terceirizados e comercialização agrícola, subiu 3,02%, representando R$ 2.893,27/hectare. E o Custo Operacional Total (COT), formado pela soma do COE com a parcela dos custos indiretos representados pela depreciação de máquinas, implementos e benfeitorias e taxas associadas ao processo de produção, teve elevação de 2,77% ou R$ 3.151,90/hectare.

A alta dos custos foi puxada principalmente, pelos fertilizantes e corretivos, como: macronutrientes (+6,56%), e em seguida as operações mecanizadas (+4,56%). “Portanto, apesar de os custos de produção terem se elevado conforme a estimativa, a relação de troca vem sendo favorável ao produtor mato-grossense, já que os preços praticados pelo cereal a cada semana alcançam cotações recordes e acabam diluindo o impacto de alta dos custos”, avalia o instituto.
 

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