Múltiplos fatores elevam cotações em Chicago
Clima latino é principal motivo
Os futuros da soja subiram acentuadamente na terça-feira, com os Fundos começando a apostar na força do complexo da soja, auxiliados pela alta nos preços do óleo de palma, um dólar mais fraco e uma escassez de vendedores naturais. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica.
“Os futuros do primeiro mês prorrogaram sua alta de 5,5 anos para chegar a $ 13,73/bu durante as negociações de terça-feira, um nível que não conseguiu angariar as vendas pesadas vistas na segunda-feira, que pressionou o contrato a cair de sua alta intradiária. No fechamento o contrato estava avaliado em $ 13,66/bu”, completa.
Uma mudança para uma previsão mais úmida para a América Latina foi considerada a principal razão por trás da queda de segunda-feira, mas isso não foi visto na terça-feira, já que o óleo de palma subiu para MYR 3.755/t (US$ 936/t), apoiado pela uma alta de quase 5% no petróleo bruto, que foi auxiliada por um dólar mais fraco.
“O mercado de câmbio brasileiro experimentou mais um dia de amplas oscilações nesta terça-feira, que terminou com o dólar zerando fortes ganhos de mais cedo e ficando em leve queda, em meio à recuperação de ativos de risco no mundo após um início de pregão mais fraco. O dólar à vista fechou com variação negativa de 0,11%, a 5,2645 reais na venda. A moeda oscilou entre alta de 1,62% durante a manhã, para 5,3553 reais, e queda de 0,32%, a 5,2532 reais, pouco antes das 15h30”, indica.
“Na B3, o dólar futuro tinha queda de 0,57%, a 5,2720 reais, às 17h16. Entre a máxima e a mínima, o dólar futuro andou 10,1 centavos de real, depois de ter variado 17,05 centavos de real na véspera, o maior spread desde 9 de novembro”, conclui.