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Novembro será marcado por chuva regular nas regiões produtoras

Ainda há locais e talhões com volumes acumulados de chuva, que não chegam aos 30 mm



Após uma longa espera, muita ansiedade e preocupação por parte dos produtores de soja da região central e norte do Brasil, as chuvas definitivamente retornaram para todas as regiões produtoras do Centro-Oeste, Sudeste e também do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. De acordo com a Climatempo, infelizmente, não foram todos que foram favorecidos com bons volumes de chuvas nos últimos cinco dias. Ainda há locais e talhões com volumes acumulados de chuva, que não chegam aos 30 mm.

A tendência para todo mês de novembro é de chuva regular e até mesmo em bons volumes sobre todas as regiões do Sudeste, Centro-Oeste e do Maranhão, Tocantins, Piauí e Pará o que possibilita o plantio da soja que está extremamente atrasado. Para as culturas do café, cana de açúcar e pastagens, o retorno da chuva, principalmente sobre Minas Gerais possibilitou uma elevação dos níveis de umidade do solo, garantindo melhores condições ao desenvolvimento das lavouras e, em especial, ao pegamento dos grãos na cultura do café.

Ainda falta chuva de forma regular sobre as áreas produtoras de café do Espírito Santo e leste de Minas Gerais, porém, entre hoje (01/11) e quinta-feira (02/11) há previsão de chuva nos campos de café conillon, mamão e pimenta o reino. A quarta-feira (01/11) será de tempo aberto apenas no Sul do Brasil, sul do Mato Grosso do Sul e boa parte do estado de São Paulo. Nas demais regiões como Mato Grosso, Rondônia, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Piauí, Maranhão, Tocantins e Pará, o primeiro dia do mês de novembro será de tempo instável e com possibilidade para pancadas de chuva ao longo do dia o que possibilita o avanço no plantio da soja.

De acordo com informações da Climatempo, no Sul, em especial no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, os produtores terão uma boa janela para efetuar o plantio do arroz e a colheita do trigo, ambas as culturas extremamente prejudicadas pelo excesso de dias chuvosos entre os meses de setembro e outubro;e que podem resultar em quebras significativas de produtividade e de forma geral, queda acentuada na produção nacional.

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