Novo ciclone deve se formar na região Sul. Saiba a intensidade
Semana começa com chuvas e previsão de mais chuvas e avanço de frio
Foto: Pixabay
A segunda-feira (10/07) deve registrar um padrão de tempo muito característico para a época do ano em relação às chuvas. Já as temperaturas devem ficar muito acima da média esperada para o período.
Algumas regiões do Brasil central, devem registrar marcas perto dos 37°C no período da tarde. Temperaturas que devem ser acompanhadas por índices de umidade muito baixos (inferiores aos 20%). Essa condição, além de trazer uma piora no quadro hídrico das lavouras e do solo, aumentam os riscos para incêndios.
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Até mesmo o sul do país, deve ter o registro de temperaturas mais quentes, mas também seguindo uma sequência de chuvas volumosas. As instabilidades remanescentes do ciclone que atuou durante o final de semana, devem persistir garantindo mais um dia de chuvas na metade sul na região sul.
No decorrer dos próximos dias, um sistema de baixa pressão deve se desenvolver ao norte da Argentina e Paraguai – situação muito semelhante ao último final de semana. Contudo, as projeções indicam que este sistema deverá atuar de forma mais significativa, trazendo volumes de chuvas ainda maiores sobre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina entre a primeira metade de quarta (12) e quinta-feira (13). As instabilidades devem avançar até o sul do Mato Grosso e sul de São Paulo.
Na sequência das chuvas, uma massa de ar mais frio pode avançar pelo centro-sul do país,derrubando as temperaturas e provocando geadas amplas na região Sul e sul de Minas Gerais a partir de sexta-feira (14).
Veja o mapa e a previsão por região na sequência
Região Norte
Neste início de semana, as instabilidades mais fortes devem ficar concentradas na faixa norte da região norte, como no Amazonas, Roraima e Amapá. Ao mesmo tempo, as temperaturas estarão elevadas na metade sul, de Rondônia até o Tocantins. E essas temperaturas mais elevadas em conjunto com os baixos índices de umidade, aumentam o risco para incêndios, além de piorar o quadro hídrico na região.
Região Nordeste
A tendência na região nordeste, sugere que as chuvas consigam avançar um pouco mais em direção ao interior, mesmo assim ainda restritas às áreas do litoral. Desta forma, segue a condição de tempo seco no oeste da Bahia, sul do Maranhão e sul do Piauí. Além do tempo mais seco, as temperaturas devem ser elevadas no período da tarde combinadas com baixíssimos índices de umidade, aumentando os riscos para incêndios na região, sobretudo no Piauí e Maranhão.
Região Centro-Oeste
Apesar das condições seguirem o que é esperado para a época do ano, o destaque vai para as temperaturas que ficam muito acima da média do período. Além disso, os índices de umidade devem atingir níveis críticos em uma ampla região desde Dourados (MS) até o extremo norte do Mato Grosso e norte de Goiás. Esse tempo extremamente seco, deve ser acompanhado de temperaturas muito elevadas, aumentando o risco para incêndios na região. Algumas projeções também indicam temperaturas acima dos 37°C na capital Cuiabá.
Região Sudeste
A tendência nesse começo de semana é de tempo firme e quente em todas as áreas. O frio perde intensidade, e fica concentrado em áreas da parcela central de Minas Gerais. Já no período da tarde a projeção é de temperaturas elevadas e baixos índices de umidade desde o noroeste Paulista, Triângulo e Norte de Minas Gerais. Também faz calor na metade norte do Espírito Santo, mas sem previsão de interrupções nas operações em campo.
Região Sul
Vindo de um final de semana de chuvas volumosas, a segunda-feira continua com condições de chuvas na metade sul da região. Contudo, a previsão indica chuvas mais fracas se comparadas às ocorridas no sábado. A maior presença de nebulosidade, e o ar quente vindo da região amazônica, mantém as temperaturas mais elevadas para os padrões da época do ano em toda a região. Os maiores acumulados devem ocorrer ao norte do Rio Grande do Sul, com volumes entre os 15 e 25 mm no decorrer do período. Já a metade norte do Paraná, terá o predomínio de tempo seco e firme.
Material elaborado pelo metereologista, Gabriel Rodrigues com revisão de Aline Merladete.
