Óleo de soja reduz demanda nos biocombustíveis
Os rumores do mercado levam a acreditar em importações, com origem principalmente da Argentina
Nesta semana, para o farelo de soja, houve um movimento de compras maior no mercado interno, onde indústrias buscam se abastecer, vendo os aumentos que esmagadoras repassaram, segundo informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os motivos de tais aumentos podem ser resumidos no custo da soja, elevados prêmios para a exportação do grão, e aumentos no custo de energia, que diminuem as margens de processadoras”, comenta.
“De fato, não há nada que projete uma baixa para o farelo de soja, em um momento que resta pouca soja a ser comercializada no mercado interno, e que os prêmios se elevaram diante da pontualidade chinesa por problemas logísticos nos Estados Unidos. No mercado paranaense, foram vistos negócios no oeste na faixa de R$ 2.250,00 até R$ 2.350,00. No norte, poucos relatos de negócios, onde esmagadoras aumentaram suas faixas de preço para até R$ 2.400,00, e nos Campos Gerais, foram vistos negócios a partir de R$ 2.220,00, em lotes de até 2 mil toneladas”, completa.
Em Goiás a média de preços foi de R$ 2.200 / 2.250,00, para setembro/2021 e comprador a R$ 2.100,00 2.190,00, para dezembro e janeiro. “No spot, poucos negócios e bem pontuais. Exportação com preço menos atrativos, pois mercado interno remunerando mais. No óleo, baixo interesse de indústrias ligadas ao biodiesel, pela possibilidade de redução do B13 para B10, fizeram com que as cotações no diferido baixassem para cerca de R$ 6.800,00 até R$ 6.600,00, CIF nas localidades. Os rumores do mercado levam a acreditar em importações, com origem principalmente da Argentina”, conclui.