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Pará tenta usar mecanismo de conciliação para voltar a vender carne no mercado


Danilo Macedo
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, disse ontem (2), durante audiência pública realizada em Belém, com senadores e deputados federais, que a solução para o embargo à carne do estado é estabelecer um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).


Segundo ela, o TAC está em processo final de negociação com o Ministério Público Federal (MPF). Os parlamentares, no entanto, avaliaram que o mecanismo terá pouca influência na mudança da situação atual.

No início do mês, o MPF ajuizou ações contra pecuaristas e frigoríficos do Pará por considerar que eles causaram a devastação da Floresta Amazônica. Alguns dias depois, três grandes redes de supermercados - Pão de Açúcar, Carrefour e Wal-Mart - decidiram suspender a compra de carne de 11 frigoríficos localizados em áreas apontadas como de desmatamento na Região Amazônica.


A audiência de hoje tinha o objetivo de dar prosseguimento aos debates de outro encontro, realizado na semana passada, à qual não compareceram representantes da organização não governamental Greenpeace.

A ONG divulgou um relatório sobre o assunto que, segundo o setor produtivo, teria influenciado o embargo. Hoje, mais uma vez nenhum representante do Greenpeace compareceu à mesa para se pronunciar.

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