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Paranaguá tem fila para exportação de soja OGM

A fila de caminhões para descarregar soja no Porto de Paranaguá chegou a 10 quilômetros ontem na BR 277


A fila de caminhões para descarregar soja no Porto de Paranaguá chegou a 10 quilômetros nessa quarta-feira (21-02) na BR 277, rodovia que liga Curitiba (PR) ao terminal. Cerca de mil veículos esperavam na estrada e outros 200 no pátio de triagem. A causa, de acordo com a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), seria o fato de muitos embarcadores estarem desobedecendo o cronograma das ordens de serviço de entrada das mercadorias. Para Eduardo Requião, superintendente da APPA, trata-se de "boicote" de operadores para liberar a movimentação de soja transgênica pelo silo público.

Por decisão da Justiça no ano passado, o porto foi obrigado a liberar os berços de atracação privados para o escoamento da soja modificada (OGM). O silo público, que representa 10% do potencial (100 mil toneladas), permaneceu reservado para o grão convencional.

Requião diz que os embarcadores podem ser punidos com suspensão por até 180 dias. De acordo com ele, há dois anos e meio Paranaguá não enfrentava filas. O superintendente espera que o problema diminua a partir de hoje. O presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), Wilen Mantelli, não foi encontrado, até o fechamento desta edição para comentar sobre o assunto.

O terminal prevê um movimento recorde este ano no embarque de milho e soja. Em janeiro, foram embarcadas 86,7 mil toneladas de soja em grão, volume 44% superior ao mesmo mês do ano passado. Em 2006, o porto movimentou 12,5 milhões de toneladas de grãos - entre soja, milho, trigo e outros - mais de 30% das 41,2 milhões de toneladas de grãos exportados pelos principais portos do País.

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