Pecuária: Produzir mais com menos
Valor atual recebido pela arroba é comparável com níveis de 2008
Valor atual recebido pela arroba é comparável com níveis de 2008; muito baixo dos atuais custos. Circuito pode ajudar
Para o segmento, a atividade pecuária está cada vez menos atrativa, seja pelo peso da inflação anual, pelas altas do custo de produção, pelas variações do mercado conforme a máxima da oferta e demanda, ou quando não raro, por tudo isso ao mesmo tempo. Conforme análise realizada pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o atual nível de preço da arroba é considerado baixo, não condizente com os custos.
A série de preços do Imea, desde 2008, mostra que atualmente o preço nominal da arroba que o pecuarista está recebendo da indústria é relativamente alto. Em valores correntes o invernista mato-grossense recebeu em janeiro de 2013 R$ 84,52/@, já em valores reais, ou seja, quando é descontada a inflação, o valor recebido pelo pecuarista é comparável aos níveis de 2008, ou seja, muito baixo para os atuais padrões de custo que classe possui.
“O preço real de dezembro de 2012 é 1,35% mais alto que os valores atuais (R$ 85,67/@). Indo além no horizonte de análise, nota-se que o preço real da arroba está mais barato ainda, precisamente valendo 24,40% menos que no pico de preços reais da série histórica do Imea”.
Diante deste contexto e com o peso de liderar a atividade nacional, já que Mato Grosso detém o maior rebanho de bovinos do país, quase 30 milhões de cabeças, e ser um local em que a arroba paga efetivamente ao produtor reflete o peso da má logística, acaba sendo vital reinventar a atividade. A partir de hoje, Mato Grosso passa a ser sede da primeira etapa da edição de 2013 do Circuito Feicorte NFT. O evento tem início em Cuiabá, às 8h30, no Centro de Eventos do Pantanal, e traz como tema “Eficiência na produção e na comercialização da carne”.
“O desafio para os próximos anos na pecuária é aumentar a eficiência na produção diminuindo os custos. Somos os maiores produtores de carne bovina e queremos ser os melhores. Para isso, o uso da tecnologia para intensificar a produção é fundamental”, acredita o coordenador do comitê dos workshops do Circuito Feicorte, Luciano Roppa.
Em dois dias de workshops, especialistas e produtores rurais discutirão a eficiência na produção e na comercialização da carne. Haverá ainda uma feira de negócios com 30 importantes empresas do setor.
“É um privilégio para Cuiabá ser a primeira capital a receber o Circuito Feicorte”, declarou o superintendente da Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari em coletiva de imprensa na tarde de ontem. “O evento vem enriquecer e ajudar a desenvolver o maior produtor de proteína vermelha do Brasil”, completou o vice-presidente da Acrimat e presidente do Sindicato Rural de Cuiabá, Jorge Pires.
A programação da edição deste ano do Circuito Feicorte está mais focada nos interesses dos produtores de Mato Grosso “e essa regionalização que conseguimos com o apoio da Acrimat é um dos diferenciais do evento, além de um maior espaço para debates, que são a grande riqueza do evento”, afirmou a gerente do Agrocentro, uma das empresas organizadoras do Circuito Feicorte, Carla Tuccilio.
O Circuito Feicorte traz discussões sobre a importância de uma maior tecnificação na pecuária, diminuindo a distância entre o que é pesquisado na academia e produzido pelas empresas para chegar mais facilmente aos pecuaristas, destaca o secretário adjunto de Políticas Agrícolas do Mato Grosso, Luiz Carlos Alécio.
INSCRIÇÕES – A participação no workshop custa R$ 200 (inteira) e R$ 100 (meia). Para visitar a feira a entrada é gratuita.
Para o segmento, a atividade pecuária está cada vez menos atrativa, seja pelo peso da inflação anual, pelas altas do custo de produção, pelas variações do mercado conforme a máxima da oferta e demanda, ou quando não raro, por tudo isso ao mesmo tempo. Conforme análise realizada pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o atual nível de preço da arroba é considerado baixo, não condizente com os custos.
A série de preços do Imea, desde 2008, mostra que atualmente o preço nominal da arroba que o pecuarista está recebendo da indústria é relativamente alto. Em valores correntes o invernista mato-grossense recebeu em janeiro de 2013 R$ 84,52/@, já em valores reais, ou seja, quando é descontada a inflação, o valor recebido pelo pecuarista é comparável aos níveis de 2008, ou seja, muito baixo para os atuais padrões de custo que classe possui.
“O preço real de dezembro de 2012 é 1,35% mais alto que os valores atuais (R$ 85,67/@). Indo além no horizonte de análise, nota-se que o preço real da arroba está mais barato ainda, precisamente valendo 24,40% menos que no pico de preços reais da série histórica do Imea”.
Diante deste contexto e com o peso de liderar a atividade nacional, já que Mato Grosso detém o maior rebanho de bovinos do país, quase 30 milhões de cabeças, e ser um local em que a arroba paga efetivamente ao produtor reflete o peso da má logística, acaba sendo vital reinventar a atividade. A partir de hoje, Mato Grosso passa a ser sede da primeira etapa da edição de 2013 do Circuito Feicorte NFT. O evento tem início em Cuiabá, às 8h30, no Centro de Eventos do Pantanal, e traz como tema “Eficiência na produção e na comercialização da carne”.
“O desafio para os próximos anos na pecuária é aumentar a eficiência na produção diminuindo os custos. Somos os maiores produtores de carne bovina e queremos ser os melhores. Para isso, o uso da tecnologia para intensificar a produção é fundamental”, acredita o coordenador do comitê dos workshops do Circuito Feicorte, Luciano Roppa.
Em dois dias de workshops, especialistas e produtores rurais discutirão a eficiência na produção e na comercialização da carne. Haverá ainda uma feira de negócios com 30 importantes empresas do setor.
“É um privilégio para Cuiabá ser a primeira capital a receber o Circuito Feicorte”, declarou o superintendente da Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari em coletiva de imprensa na tarde de ontem. “O evento vem enriquecer e ajudar a desenvolver o maior produtor de proteína vermelha do Brasil”, completou o vice-presidente da Acrimat e presidente do Sindicato Rural de Cuiabá, Jorge Pires.
A programação da edição deste ano do Circuito Feicorte está mais focada nos interesses dos produtores de Mato Grosso “e essa regionalização que conseguimos com o apoio da Acrimat é um dos diferenciais do evento, além de um maior espaço para debates, que são a grande riqueza do evento”, afirmou a gerente do Agrocentro, uma das empresas organizadoras do Circuito Feicorte, Carla Tuccilio.
O Circuito Feicorte traz discussões sobre a importância de uma maior tecnificação na pecuária, diminuindo a distância entre o que é pesquisado na academia e produzido pelas empresas para chegar mais facilmente aos pecuaristas, destaca o secretário adjunto de Políticas Agrícolas do Mato Grosso, Luiz Carlos Alécio.
INSCRIÇÕES – A participação no workshop custa R$ 200 (inteira) e R$ 100 (meia). Para visitar a feira a entrada é gratuita.