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Pesquisa desvenda mecanismo da ferrugem na uva

“Poucos estudos foram feitos sobre esse fungo"


Um estudo realizado pela agrônoma Júlia Boscariol Rasera, formada pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), desvendou os mecanismos da ferrugem na uva. Intitulada “A colonização por ferrugem em tecido foliar de Vitis labrusca L.: Uma abordagem histopatológica”, essa é uma das poucas pesquisas relacionadas ao tema. 

“Poucos estudos foram feitos sobre esse fungo e o meu trabalho foi entender como ele funciona dentro da planta e, também, entender como a planta reage diante da presença do fungo dentro dela, para então analisar quais são as alterações que acontecem em todo o organismo da planta”, afirmou a pesquisadora. 

De acordo com ela, a planta não possui muitas formas de defesa e, por isso, se torna bastante suscetível a problemas como esse. “A presença do fungo na uva acelera o processo de morte da folha da planta, tornando-se um dos maiores problemas dessa doença.  Como a uva é uma planta que fica no campo por vários anos, o fato de perder as folhas no parreiral antes de uma nova safra, faz com que não se tenha reserva suficiente para uma boa produção no ano seguinte prejudicando, assim, vários anos de produção”, explicou. 

Nesse cenário, a pesquisadora explica que esse trabalho pode servir como referência para outras pesquisas sobre o tema. “O que eu pude observar no meu trabalho explica os processos que acontecem devido à doença, o que pode servir de base para outros trabalhos mais aplicados e que procurem desenvolver uma resistência ou um fungicida melhor para essa doença”, finalizou. 

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