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Pesquisadores descobrem novos compostos de arsênico no arroz

Pesquisa foi feita na Alemanha, Itália e China


Foto: Marcel Oliveira

Pesquisadores da Universidade de Bayreuth, na Alemanha, juntamente com cientistas da Itália e da China, investigaram pela primeira vez sistematicamente sob quais condições e até que ponto os compostos de arsênio contendo enxofre são formados nos solos cultivados com arroz. Até o momento, esses tioarsenatos não foram levados em consideração nas avaliações dos efeitos do consumo de arroz na saúde. 

A equipe de pesquisa, liderada pela geoquímica ambiental de Bayreuth, Prof. Britta Planer-Friedrich, desenvolveu um método de medição por meio do qual tioarsenatos em solos de arroz podem ser detectados com segurança. Até agora, os métodos usados rotineiramente para monitorar o arsênico nos campos de arroz não eram suficientes para esse fim. Isso ocorre porque eles não são capazes de identificar compostos de arsênico contendo enxofre como tal ou de distingui-los dos compostos de arsênio contendo oxigênio.  

Essa deficiência é altamente problemática em termos de possíveis riscos à saúde. Sabe-se que pelo menos um composto de arsênico orgânico contendo enxofre descoberto em campos de arroz é cancerígeno. Isso torna ainda mais importante detectar especificamente compostos de arsênico contendo enxofre orgânico e examiná-los quanto à sua toxicidade.  

"A absorção dos vários tioarsenatos nas plantas de arroz e os riscos potenciais à saúde humana decorrentes deles exigem urgentemente mais pesquisas. O arroz é o alimento mais importante do mundo e assegura a base da vida para mais da metade da população mundial", explica Planer-Friedrich. 

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