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Planair começa a operar em agosto

De acordo com o diretor operacional, o projeto da Planair nasceu para suprir a carência nacional de aeronaves agrícolas


A Planair Indústria Aeroespacial inicia suas operações em Ponta Grossa no final de agosto. A informação foi prestada na segunda-feira (13) pelo diretor operacional da empresa, Paulo Guilherme de Souza, ao prefeito Pedro Wosgrau Filho. Souza se reuniu com o prefeito para apresentar o projeto da indústria e assinar o termo de cessão de uso de imóvel para instalação de sua unidade em Ponta Grossa. A Planair está sendo instalada na área do Aeroporto Santana.

A primeira etapa do projeto, a construção de um barracão de cerca de 900 metros quadrados, está praticamente finalizada, restando apenas a colocação do piso. Nesta fase, a indústria trabalhará na linha de montagem final das aeronaves agrícolas, como a instalação de motores, painéis e parte elétrica. Segundo Souza, os vôos de ensaio finais, exigidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), já estão sendo conduzidos em Ponta Grossa.

Wosgrau destacou a importância da indústria para o município. “A Planair é mais um investimento, mais uma empresa de Ponta Grossa e isso é um novo mercado para a cidade”, disse o prefeito. Para Wosgrau, a instalação da Planair também projetará Ponta Grossa no cenário nacional, já que a indústria será a segunda fábrica aeroespacial brasileira.

Outro fator importante que a Planair trará para o município será a formação de uma mão de obra rara no Brasil, necessária para a indústria aeroespacial. “Temos que formar essa mão de obra e será no município”, disse Souza, referindo-se a parcerias que poderão ser firmadas com instituições de ensino e com a prefeitura. Wosgrau se colocou à disposição para essa parceria, ajudando a empresa a formar a mão de obra necessária para trabalhar com aeronaves agrícolas.

De acordo com o diretor operacional, o projeto da Planair nasceu para suprir a carência nacional de aeronaves agrícolas. O Curiango, a aeronave que será fabricada em Ponta Grossa, está apto a atuar em pulverizações, semeaduras e outras tarefas ligadas ao plantio. A indústria está sendo construída em três estágios, com previsão de investimento de R$ 6 milhões. Desse valor, R$ 2 milhões já foram investidos em infra-estrutura.

A segunda fase já tem a fundação pronta e a conclusão está prevista para 2011. É nesta etapa que toda a produção de Curitiba será transferida para Ponta Grossa e gerará de 35 a 100 empregos diretos. Na última fase, prevista para 2013, a perspectiva da empresa é de que a fábrica tenha a capacidade para a produção mensal de cinco aeronaves.

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