Plantio de milho transgênico beneficia ambiente da UE
A adoção de milho GM por agricultores da UE contribuiu para a redução de inseticidas e melhorou a qualidade do milho
Agrolink
- Renata
Estudo da consultoria britânica PG Economics divulgado na primeira semana de junho, referente à União Europeia, mostra que a adoção de milho geneticamente modificado (GM) propiciou importantes benefícios ambientais e econômicos à região. Esses benefícios, no entanto, ainda estão aquém do que esse plantio poderia propiciar, já que os agricultores de alguns países ainda não estão conseguindo plantar o milho transgênico.
Segundo o autor do estudo e diretor da PG Economics, Graham Brookes, no geral, a adoção de milho transgênico resistente a insetos por agricultores da UE contribuiu para a redução na pulverização de inseticidas, melhorou a qualidade do milho e impulsionou, de forma significativa, o rendimento dos milhocultores.
Em regiões produtoras de milho muito afetadas por pragas, a produtividade do milho GM foi, em média, 10% superior à do milho convencional. Outro benefício observado em algumas regiões foi a melhoria da qualidade dos grãos, devido à redução nos níveis de microtoxinas presentes no milho colhido.
Tal redução se deve, de acordo com o estudo, à diminuição no número de aplicações de inseticidas para o controle de pragas, resultando também em um importante benefício ambiental. Nesse ponto, destaca-se a Espanha - o país da UE cujos ganhos ambientais e aumento da rentabilidade estão mais próximos ao potencial máximo permitido pelo milho GM.
Do ponto de vista econômico, Brookes aponta um potencial de rendimento direto, ao ano, entre US$ 160 milhões e US$ 247 milhões, levando em conta o potencial para adoção do milho GM: entre 2,25 milhões e 4 milhões de hectares. Atualmente, segundo a PG Economics, apenas de 8% a 12% desse ganho tem sido aproveitado. Além disso, a redução no uso de defensivos poderia proporcionar também uma economia entre 400 mil e 700 mil quilos de ingredientes ativos de inseticidas - mas a taxa atual responde por apenas 14% a 25% desse potencial.
Proibição prejudica países
Em relação à recente proibição ao plantio de milho Bt na Alemanha, Brookes afirma que a decisão é prejudicial apenas para o próprio país. "A tecnologia tem feito importantes contribuições para aumentar rendimentos dos produtores, reduzir riscos de produção e aumentar a produtividade. Esses benefícios estão sendo negados aos produtores de alguns membros da UE, como Itália, França, Áustria e Alemanha. Mas quem perde com isso são eles mesmos", analisou.
As informações são da assessoria de imprensa da PG Economics.
Segundo o autor do estudo e diretor da PG Economics, Graham Brookes, no geral, a adoção de milho transgênico resistente a insetos por agricultores da UE contribuiu para a redução na pulverização de inseticidas, melhorou a qualidade do milho e impulsionou, de forma significativa, o rendimento dos milhocultores.
Em regiões produtoras de milho muito afetadas por pragas, a produtividade do milho GM foi, em média, 10% superior à do milho convencional. Outro benefício observado em algumas regiões foi a melhoria da qualidade dos grãos, devido à redução nos níveis de microtoxinas presentes no milho colhido.
Tal redução se deve, de acordo com o estudo, à diminuição no número de aplicações de inseticidas para o controle de pragas, resultando também em um importante benefício ambiental. Nesse ponto, destaca-se a Espanha - o país da UE cujos ganhos ambientais e aumento da rentabilidade estão mais próximos ao potencial máximo permitido pelo milho GM.
Do ponto de vista econômico, Brookes aponta um potencial de rendimento direto, ao ano, entre US$ 160 milhões e US$ 247 milhões, levando em conta o potencial para adoção do milho GM: entre 2,25 milhões e 4 milhões de hectares. Atualmente, segundo a PG Economics, apenas de 8% a 12% desse ganho tem sido aproveitado. Além disso, a redução no uso de defensivos poderia proporcionar também uma economia entre 400 mil e 700 mil quilos de ingredientes ativos de inseticidas - mas a taxa atual responde por apenas 14% a 25% desse potencial.
Proibição prejudica países
Em relação à recente proibição ao plantio de milho Bt na Alemanha, Brookes afirma que a decisão é prejudicial apenas para o próprio país. "A tecnologia tem feito importantes contribuições para aumentar rendimentos dos produtores, reduzir riscos de produção e aumentar a produtividade. Esses benefícios estão sendo negados aos produtores de alguns membros da UE, como Itália, França, Áustria e Alemanha. Mas quem perde com isso são eles mesmos", analisou.
As informações são da assessoria de imprensa da PG Economics.