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Plantio de soja com tecnologia

Para conquistar melhor rendimento, produtores apostam em tecnologia na hora do plantio


Agricultores do Paraná querem aumentar o rendimento das lavouras de soja. Para conquistar esse objetivo eles apostam em tecnologia na hora do plantio.

Os agricultores do Paraná colhem as últimas lavouras de milho. Nas próximas semanas, começa o plantio da soja. O Paraná deve plantar perto de quatro milhões de hectares este ano. Será uma área 1,5% maior do que no ano passado.

No noroeste do Estado, os produtores querem aumentar ainda mais a produção. A produtividade média na região é de 50 sacas por hectare. A meta é chegar a 65 sacas, com um rendimento 15% maior.

Para alcançar o índice, a Cooperativa de Maringá implantou um programa que busca melhorar o resultado no campo.

“A primeira etapa e mais fundamental é a análise de solo. Fazendo a análise de solo, nós vamos interpretar, fazer a correção do solo e encomendar uma adubação mais adequada. Em seguida, vamos partir para a escolha de uma semente de soja mais adaptada para aquele solo e dentro de uma época de plantio mais recomendado”, explicou o agrônomo Sérgio Watanabe.


O agricultor começou a planejar a safra de soja no começo do ano, quando fez o plantio do milho. Junto ele plantou também a braquearea, uma vegetação muito usada nas pastagens. A função dela na lavoura é proteger a terra e contribuir com o aumento da produtividade nas lavouras de soja.

Nos próximos dias, será aplicado um produto para secar a vegetação. A palha, que vai cobrir toda a terra, terá um papel importante.

“Vamos fazer um comparativo importante: se eu tenho uma área que não tem braquearia, não tem cobertura e tem pouca matéria orgânica, a capacidade de retenção de água nesse solo é bem inferior a esse que estamos vivendo aqui. Isso porque ele vai ter mais matéria orgânica, o que propicia uma maior retenção de água. Se tem mais água no solo, a cultura vai se beneficiar disso e virá com maior produtividade em relação a qual não tem essa matéria orgânica”, esclareceu Aparecido Fadoni, agrônomo da Cocamar.


“Para a próxima safra a gente espera o tempo correr bem e a natureza nos ajudar. Adubando mais a gente espera colher mais”, falou o agricultor Rubens Cortarelli.

Numa experiência piloto, realizada na safra passada pela Cooperativa de Maringá, o resultado foi positivo. O gasto com essa técnica citada na reportagem aumentou em cinco sacas por hectare. Em compensação, a produtividade, na mesma área, cresceu 20 sacas.

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