CI

PNDS conclui diagnóstico das pequenas e médias agroindústrias de SC

A ação é direcionada para o segmento de industrialização previsto no plano de trabalho de Santa Catarina dentro do PNDS e visa auxiliar o crescimento das agroindústrias e, conseqüentemente, alavancar o consumo da carne suína


O setor de indústrias é um dos mais importantes elos do Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura que tem grande parte de suas ações voltadas para esse segmento. Isso porque é expressivo o número de pequenas e médias agroindústrias que são responsáveis hoje por grande parte da carne suína in natura disponível no varejo.
 
Pensando nisso, o Sebrae/SC e a ACCS, junto a ABCS, iniciaram um diagnóstico em 54 agroindústrias, com o objetivo de obter um panorama sobre a área produtiva, as instalações e, principalmente o mercado na região. Realizada no período de agosto a outubro deste ano e apresentado pelo Sebrae/SC na última segunda-feira, o diagnóstico descreve a situação da produção de pequenas e médias agroindústrias do estado.

A ação é direcionada para o segmento de industrialização previsto no plano de trabalho de Santa Catarina dentro do PNDS e visa auxiliar o crescimento das agroindústrias e, conseqüentemente, alavancar o consumo da carne suína. “Com base nos cenários apontados pela pesquisa, o Sebrae definirá via PNDS soluções para melhoria do processo, marcas, capacitações gerenciais, aspectos relacionados a higiene, entre outros”, explica o coordenador de projetos da Gerência de Projetos Regionais e Setoriais do Sebrae, Gilson Alberto dos Santos.

A análise do diagnóstico segundo Dilnei Echevenguá, da Top Carnes Consultoria e Desenvolvimento – empresa que realizou a pesquisa – revelou desde plantas de pequenas escalas consideradas empresas familiares até indústrias de médio porte, com abate de aproximadamente mil suínos por dia. Cerca de 70% dos entrevistados demonstraram que, entre as maiores dificuldades, estão o acesso aos recursos financeiros e a carga de impostos. Também foram identificados problemas como falta de manutenção preventiva, perda de produtividade e aumento do custo de produção, entre outros.

O presidente da ACCS, Losivanio de Lorenzi, complementa que os resultados do diagnóstico permitirão desenvolver soluções para padronizar os novos cortes da carne suína. “Atualmente a indústria é voltada para a produção de embutidos, com esse diagnóstico conseguiremos capacitar os profissionais e adequar as indústrias com tecnologias de higienização, embalagens e resfriamento”, salienta.
As informações são da assessoria de imprensa da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos - ABCS.
Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.