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Por que os preços da soja estão caindo no interior?

A redução da demanda de importação da China e os altos preços no Brasil são influentes


Foto: Divulgação

A soja teve mais um dia de alta volatilidade no mercado do Rio Grande do Sul, o que faz os negócios pararem no porto e os preços caírem no interior do estado, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os preços do interior se movimentaram de forma negativa por quase todo o Estado. Apenas Passo Fundo seguiu nos níveis anteriores. Quanto aos demais: Ijuí decaiu em 1,05%, valor equivalente a R$ 2,00/saca e foi a R$ 188,00, Cruz Alta decaiu em 0,53%, valor equivalente a R$ 1,00/saca e foi a R$ 188,00, Santa Rosa caiu da mesma forma que Ijuí e foi também a R$ 188,00. Ademais, nada de negócios foi efetuado, a colheita segue muito lenta devido o tempo chuvoso, apenas no sábado foi colhido algo, mas nada muito extensivo”, comenta.

No mercado de Santa Catarina a queda não parou no interior e o recuo chegou no porto. “Em SC nenhum movimento expressivo foi visto, os preços marcaram queda amena de 0,27%, valor equivalente a R$ 0,50 e o mercado seguiu parado, com produtor muito defensivo e comprador mais ainda, hoje nem milho foi vendido”, completa a consultoria.

O Paraná marcou perdas de preços apenas no interior, com exceção de Ponta Grossa, sendo basicamente a mesma situação do mercado do RS. A redução da demanda de importação da China e os altos preços no Brasil, de um lado e os altos preços da matéria-prima, de outro reduzem a atividade das indústrias.

“No caso dos preços de Cascavel, Maringá e Pato Branco, marcaram quedas de 0,58% em relação aos níveis vistos anteriormente, valor equivalente a R$ 1,00/saca o que os levou respectivamente a R$ 170,00, R$ 170,00 e R$ 169,00. Apenas Ponta Grossa que segue trabalhando unitariamente conforme o porto seguiu com os mesmos preços de ontem, isso pode significar uma consolidação visto que já havia sido comentando antes que os preços no interior estavam esticados devido ao aumento de preço do óleo, que responde ao petróleo e torna as fábricas mais competitivas, se essa dinâmica for mudada os preços no interior devem voltar a cair de forma mais rápida do que os do porto”, conclui.

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