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Porta-enxerto aumenta em 30% produção de tomate

Solução colabora para o melhor aproveitamento da área de plantio e o controle de doenças


Foto: Sheila Flores

O Brasil está entre os dez maiores produtores de tomate no mundo, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). São duas safras, um na saída do inverno e outra no começo do verão. São cerca de 64,4 mil hectares de tomateiros e toda produção é vendida. O maior produtor nacional é Goiás. 

Diversas variedades são cultivadas no Brasil durante todo o ano. Por isso, algumas técnicas são recomendadas para que os agricultores possam ter mais sanidade e produtividade no cultivo de tomate de mesa. A enxertia é uma dessas técnicas. Ela une duas plantas pelo caule de forma a explorar as melhores características de cada uma.

Com o uso de um híbrido de porta-enxerto é possível aumentar em ate 30% a produtividade do tomate e maior porcentagem de frutos de melhor classificação. Com o nome enpower, da marca Nunhems da BASF, a solução colabora para o melhor aproveitamento da área de plantio e o controle de doenças do solo como Fusarium 3, Verticillium e nematoides.

O agricultor Geraldo Gobbi se destaca por semear o cultivo de porta-exerto em área aberta na região serrana do Espírito Santo. “A utilização desta tecnologia na minha propriedade proporcionou uma área de tomate mais produtiva, com alto índice de vigor e durabilidade. Além disso, alcancei um aumento na rentabilidade dos meus negócios, já que não tive perdas nas últimas safras”, diz.

Entre os benefícios da utilização da enxertia no cultivo do tomate para o agricultor estão: maior produtividade e rentabilidade, plantas com maior resistência a doenças e ao clima, reuso de áreas já cultivadas, uso mais racional de recursos e insumos e frutos de melhor qualidade e brilho.

“Entendendo as necessidades do agricultor brasileiro, iniciamos um longo trabalho de pesquisa de porta-enxerto, que era tradicionalmente usado em estufa,  para o campo aberto. Com este novo conceito, criamos um negócio pioneiro e vantajoso para toda cadeia da tomaticultura: empresa, viveristas, agricultores e consumidores finais”, destaca Guilherme Hungueria, gerente de tomate da Nunhems para América do Sul.
 

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