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Portugal foi quem mais reduziu agroquímicos na UE

França teve o terceiro maior aumento nas vendas de pesticidas


Foto: Marcel Oliveira

Portugal registrou uma queda de 43% nas vendas e uso de agroquímicos entre os anos de 2011 e 2018, de acordo com dados divulgados pelo Eurostat, serviço de estatística da União Europeia (UE). Isso significa que o país foi o Estado-membro da União Europeia que registou a maior redução no mercado de defensivos.

Segundo uma ficha informativa publicada sobre o consumo e indicadores agroambientais, as vendas de pesticidas permaneceram mais ou menos estáveis na UE, rondando cerca de 360 000 toneladas por ano. Contudo, 3% do volume total de vendas são valores confidenciais e, por isso, não estão incluídos, dificultando comparações.

O Eurostat referiu que, entre 2011 e 2018, apenas existem dados completos disponíveis para todos os principais grupos de produtos em 14 Estados-membros, dos quais oito – Portugal, Irlanda, República Checa, Itália, Países Baixos, Bélgica, Roménia e Hungria – diminuíram as suas vendas totais de pesticidas. Portugal registou a maior diminuição, de 43%, seguindo-se a Irlanda (-28%) e República Checa (-27%).

Por sua vez, o maior aumento nas vendas de pesticidas foi registado no Chipre (+ 94%), seguindo-se a Áustria (+ 53%), França (+ 39%) e Eslováquia (+ 38%). O indicador é avaliado em função dos volumes vendidos e as estatísticas apresentadas referem-se exclusivamente às quantidades vendidas das diferentes categorias de pesticidas.

Desta forma, o grupo “Fungicidas e bactericidas” foi o grupo de pesticidas mais vendido na UE em 2018. Só a Alemanha, Espanha, França e Itália registaram mais de dois terços do volume total de vendas de pesticidas, tanto em 2011 como em 2018. Além disso, estes países representam 51% da área agrícola total utilizada e 49% da terra cultivável da União Europeia.

O Eurostat apresentou ainda os produtos vendidos por categorias, o que permite concluir que em 2018 as vendas de maior volume foram verificadas nas categorias “Fungicidas e Bactericidas” (45%), seguidos dos “Herbicidas” (32%) e “Inseticidas e Acaricidas” (11 %).

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