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Pouca chuva pode impactar esta safra

Chuvas durante a primeira quinzena de novembro foram irregulares


Foto: Pixabay

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou o Boletim de Monitoramento Agrícola que mostra como a evolução das chuvas está afetando o desenvolvimento das lavouras nesta safra e monitora a safra de grãos nas principais regiões produtoras do país. O período em questão vai de 1º a 15 de novembro.

De acordo com a publicação as chuvas durante a primeira quinzena de novembro foram irregulares e mal distribuídas na maior parte da região Centro-Sul do país, e causaram impactos no desenvolvimento das lavouras.  No Rio Grande do Sul, praticamente não houve precipitações no período do monitoramento. Por outro lado o baixo volume de precipitações favoreceu o avanço da maturação e a colheita do trigo nos três estados do Sul. No entanto, tem afetado a evolução da semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de verão.

Já no Centro-Oeste os gráficos apontam um atraso na semeadura dos cultivos de verão. As curvas de evolução do Índice da safra atual estão abaixo da média histórica e da safra passada. Nesta região, somente o estado de Goiás recebeu volumes significativos de chuvas, o que também ocorreu com Minas Gerais, na região Sudeste.

Na região do Matopiba, que abrange os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, o índice encontra-se próximo ou acima da média, com maiores volumes de chuva do que o Centro-Sul do país. O volume foi abundante nos cinco primeiros dias do mês. 

Mesmo em situação de déficit hídrico em estados como Mato Grosso do Sul e São Paulo, a condição das lavouras é no geral satisfatória, a despeito da necessidade de ressemeaduras nesses e em outros estados do Centro Oeste, do Sudeste e do Matopiba. Diferente da região Sul, onde há áreas com restrição desde o mês anterior, e parte do feijão primeira safra e do milho encontra-se em estádios reprodutivos.

A média diária do armazenamento hídrico no solo durante a primeira quinzena, e a cada 5 dias do mês, ficou abaixo de 40% em importantes regiões produtoras. Na região Sul, observa-se uma diminuição desse índice ao longo do período, com exceção de Santa Catarina, que teve uma leve melhora no final da primeira quinzena.
 

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