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Preço do arroz reage após queda prolongada, impulsionado por leilões federais

Leilões da Conab elevam cotação do arroz em casca no Sul


Foto: Pixabay

Depois de uma trajetória de queda iniciada no fim de julho, o arroz em casca registrou sua primeira valorização semanal, segundo levantamento do Cepea. O movimento de alta é atribuído à sinalização de intervenção do governo federal por meio de leilões de PEP (Prêmio para Escoamento de Produto) e Pepro (Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural).

Os editais divulgados pela Conab preveem a comercialização de 444,9 mil toneladas de arroz, com o objetivo de garantir o preço mínimo ao produtor e estimular o escoamento dos excedentes para regiões previamente definidas. No Rio Grande do Sul, principal estado produtor, o preço mínimo foi fixado em R$ 63,64 por saca de 50 kg.

Os dois primeiros leilões – editais 106 (Pepro) e 107 (PEP) – foram agendados para 22 de dezembro, com previsão de reoferta das sobras no dia 23/12, em novos editais. A expectativa em torno dessas operações influenciou diretamente o comportamento do mercado.

Conforme detalhado nos documentos oficiais, o prêmio máximo por saca pode chegar a R$ 14,41, o que equivale a R$ 0,2882 por kg, variando de acordo com cada microrregião gaúcha.

A movimentação do governo federal tende a trazer fôlego aos produtores e maior fluidez à comercialização em janeiro de 2026, quando o escoamento deverá ser efetivado. Com isso, o mercado monitora de perto os desdobramentos dos leilões, que podem influenciar diretamente a dinâmica de preços e oferta no início do próximo ano.

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