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Preço do feijão-carioca despenca

"Não paga a conta de quem precisa vender hoje”, lamentou um empacotador de Goiás


Foto: Ibrafe

A semana arrancou com más notícias para os produtores de Feijão-carioca: os preços cederam e aconteceram negócios abaixo dos valores praticados na semana passada. “A segunda-feira foi deprimente. Por R$ 300 em Goiás foram confirmados negócios, poucos, é verdade, porque houve poucos compradores decididos a comprar. Muitos somente medindo a reação dos produtores”, afirmou Marcelo Lüders, presidente do Ibrafe (Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses). 

“Somente aqueles que já estão com pedidos em carteira para entrega imediata efetivaram compras. A expectativa dos empacotadores era que os produtores pudessem manter os valores entre R$ 330 e R$ 350. Não foi o que se viu. Quando os compradores ofertaram ontem, novamente, valores no máximo de R$ 300, alguns aceitaram”, disse o dirigente da entidade mais representativa de pulses no Brasil. 

De acordo com Marcelo Lüders, como neste momento há muitos produtores colhendo, só não aconteceram mais negócios por conta de os empacotadores se retirarem. O presidente do Ibrafe menciona que um empacotador de Goiás comentou o seguinte: “Saber que lá na frente teremos momentos de valorização não paga a conta de quem precisa vender hoje”, lamentou.

“Mercado de Feijão-preto segue mantendo menor volume de negócios com o mesmo nível de preço, ao redor de R$ 210/220, no Paraná, para os Feijões de melhor qualidade possíveis encontrar nesta época do ano e com os problemas de clima que aconteceram. O Feijão-rajado vai mantendo os níveis de R$ 310/315, base Minas Gerais e Goiás”, conclui Lüders. 

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