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Preços do açúcar reagem em todos os vencimentos nas bolsas internacionais

Bolsa de Londres também apresentou valorização



Os preços do açúcar reagiram em todos os vencimentos nas bolsas internacionais nesta quinta-feira (24), influenciados pelos números do balanço de safra da região Centro-Sul do Brasil, principal produtora de açúcar do país, apresentados ontem pela Unica - União da Indústria de Cana-de-açúcar.

Em Nova York, todas as telas, nos vencimentos: outubro/14, março, maio, julho e outubro/15 e março/16 apresentaram valorização no comparativo com a véspera. A maior alta ficou com os vencimentos julho e outubro de 2015, que tiveram cada um 15 pontos de valorização. No vencimento outubro/14, o açúcar foi comercializado a 17,05 centavos de dólar por libra-peso, alta de 9 pontos no comparativo com a véspera.

A bolsa de Londres também apresentou valorização, com contratos firmados, no vencimento outubro/14, em US$ 447,60 a tonelada, alta de 40 centavos de dólar no comparativo com os preços praticados na quarta-feira.

O mercado interno seguiu rota contrária das bolsas internacionais e fechou em baixa. Segundo os índices do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq), da USP, as usinas paulistas negociaram o açúcar cristal ontem a R$ 46,50 a saca de 50 quilos, baixa de 0,11% no comparativo com a véspera.

Quebra de safra

Ontem a Consultoria Datagro revisou para baixo as projeções de moagem de cana-de-açúcar para a safra 2014/15. A redução, no comparativo com as projeções anteriores, foi 5,6% menor, com expectativa de processamento de 560,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. O motivo da baixa, segundo a Datagro, foi a forte estiagem que atingiu a região Centro-Sul do país no final do ano passado e início deste ano, persistindo até meados de julho em algumas áreas.

O CTC - Centro de Tecnologia Canavieira também revisou para baixo as estimativas de moagem de cana-de-açúcar no Brasil. Segundo a nova estimativa, a quebra de safra este ano deve ficar em 6,1%.

Etanol

Os preços do etanol hidratado voltaram a subir depois de cinco quedas seguidas no mercado paulista, conforme apurou a Esalq/BVMF. O metro cúbico do biocombustível foi comercializado ontem a R$ 1.145,00, alta de 0,97% no comparativo com a véspera.

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