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Preços do milho continuam subindo

No entanto, os produtores estão focados no plantio.


Os preços do milho do mercado brasileiro continuam subindo, segundo indicou a pesquisa diária do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). De acordo com as informações da divulgadas pela T&F Consultoria Agroeconômica, a crise de abastecimento na Ásia, causada pela Peste Suína Africana, ainda segue sendo fator fundamental para os preços. 

“Os aumentos expressivos nas exportações de milho e de carnes, com a abertura de novos mercados e por conta da crise de abastecimento ocasionada pelo surto de peste suína, em toda a Ásia (não apenas na China), estão forçando para cima as cotações do grão no Brasil. Mesmo que, no mercado interno, os compradores estejam controlando suas compras, tentando conter a subida dos preços, as cotações estão em tendência de alta, por conta de uma possível redução de estoques a partir de janeiro próximo”, disse a T&F. 

Por outro lado, no entanto, é possível notar que a maioria dos vendedores está focada no plantio das safras de verão e, diante da expectativa de alta do preço, decidiram também ficar fora do mercado, forçando a alta, informou. “Com isto, aliado ao movimento ascendente do dólar da semana anterior (a queda de hoje não foi suficiente para conter a pressão altista) fizeram com que a média dos preços apurados pelo Cepea registrassem nova alta de 1,21%, a R$ 42,82, na região de Campinas, principal fonte de referência do milho brasileiro”, completou. 

“No Rio Grande do Sul a semana iniciou com mercado travado, com negócios pontuais para pequenos compradores e para granjas de ovos e suínos, com preços na faixa entre R$  42,00 e  R$  43,00, ou  seja, estável em relação à semana anterior. Fontes do mercado indicam que grandes compradores estão trazendo milho do MS, PR, MT e Paraguai, com negócios  feitos antes da colheita que estão sendo  entregues agora. Os operadores acreditam que, com o início da colheita, em 20/12, ‘a janela deve se fechar’ e consequentemente fechando, também, o frete de retorno do PR”, concluiu. 

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