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Preços do milho voltaram a cair 

Em Campinas, os valores recuaram 0,54%


A pressão da colheita e a falta de força na demanda estão fazendo os preços do milho recuarem pelo segundo dia consecutivo no principal mercado de referência do produto, Campinas, São Paulo. Foi isso que informou o especialista Luiz Fernando Pacheco, analista da T&F Consultoria Agroeconômica. 

Nesse cenário, a pesquisa diária do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), mostrou que os preços médios nesta praça recuaram 0,54% nesta quinta-feira (31.01), para R$ 38,43/saca, reduzindo a alta de janeiro para apenas 0,21%. “Dos principais usuários, os preços do frango resfriado terminaram o mês em queda de 8,39%, do suíno, de 5,63% e do boi gordo, de 0,07%”, disse Pacheco. 

Sobre a necessidade da operação da rota do milho Paraguai-Santa Catarina, via Argentina, Pacheco afirma que “o assunto não é novo, mas está sendo relançado para ver se, com oinício de novas legislaturas, agora a coisa anda. Nesta quinta-feira um relatório da Capeco- Câmara Paraguaia de Exportadores e Comerciantes de Cereais e Oleaginosas voltou a registrar o assunto. O Brasil foi o principal comprador de milho paraguaio no ano passado, segundo dados da Capeco”. 

“Para atender a demanda de milho de Santa Catarina com importações do Paraguai, fontes do Brasil anunciaram que é urgente que a nova rota do milho comece a operar. Essa nova seção já foi inaugurada, mas problemas técnicos tornaram impossível a atualização, segundo o  

jornal Diario de Yguazú. A Ruta del Maiz tem como objetivo o Brasil importar grãos do Paraguai, passando pela Argentina e entrando em Santa Catarina via alfândega de Dionísio Cerqueira, diz o relatório”, completa. 

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