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Pressão da colheita atinge milho na B3

Em Chicago o milho voltou a cair 0,61% com previsões de chuva e safra melhor que a esperada


Foto: Pixabay

A pressão da colheita e a menor demanda fizeram cotações do milho recuarem novamente na B3, segundo a TF Agroeconômica. “Como a alta do dólar foi praticamente anulada pela queda em Chicago e dos prêmios no Brasil, não deu novo suporte à exportação nesta quarta-feira. Notícias de menor demanda chinesa neste momento também pressionaram os preços”, comenta.

“Com isto, as cotações futuras fecharam em queda no dia e na semana: o vencimento setembro/22 fechou a R$ 85,12, queda de R$ 0,20 no dia e de R$ 0,70 na semana nos últimos 5 pregões (semana); já novembro/22 fechou a R$ 87,43, queda de R$ 0,07 no dia e de R$ 0,29 na semana e janeiro/23 fechou a R$ 89,80, alta de R$ 0,04 no dia e alta de R$ 0,74na semana”, completa.

Em Chicago o milho voltou a cair 0,61% com previsões de chuva e safra melhor que a esperada. “A cotação do milho para setembro, que é o novo mês base, fechou em queda de 0,61% ou $ 4,0 cents/bushel a $ 592,75. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em queda de 0,87% ou $ 5,15 cents ou a $ 596,25”, indica.

“Houve uma reviravolta no clima. As diferenças nas previsões meteorológicas foram suficientes para mudar a sorte dos mercados. Estamos na fase de polinização e se o calor permanecer afetará os rendimentos. Isso ocorre em um momento em que o Brasil e a Ucrânia não poderão exportar milho. O que deixa pouca margem de erro na fraca safra de milho dos EUA. Temos uma escassez global de alimentos, basta ir ao supermercado local e tentar encontrar produtos essenciais e você entenderá que isso é apenas a ponta do iceberg", conclui.

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