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Previsão de redução da safra eleva Chicago

Na sexta-feira, tinha sido relatada uma venda de 318 mil toneladas para a China


Foto: Nadia Borges

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em alta nesta terça-feira, refletindo a forte demanda chinesa pelo grão norte-americano, afirmou a T&F Consultoria Agroeconômica. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) disse que exportadores relataram vendas de 664 mil toneladas da oleaginosa para a China. 

Na sexta-feira, tinha sido relatada uma venda de 318 mil toneladas para o país asiático. A analista Michaela Kühl, do Commerzbank, acredita que as importações chinesas de soja dos EUA devem crescer no quarto trimestre. "A China já fez pedidos substanciais nas últimas semanas - principalmente para cumprir suas obrigações da primeira fase do acordo comercial" com os EUA, disse em comentário diário. O vencimento novembro da oleaginosa subiu 5,00 cents (0,52%), para US$ 9,73 por bushel. 

“Dados publicados pelo USDA nesta segunda-feira mostraram que 1,29 milhão de toneladas de soja foram inspecionadas para exportação em portos norte-americanos na semana encerrada em 3 de setembro, alta de 60,2% ante a semana anterior. Traders também ajustaram posições antes do relatório mensal de oferta e demanda do USDA, que sai na sexta-feira", diz a consultoria. 

Segundo analistas consultados pelo Wall Street Journal, a estimativa de produção deve ser reduzida para 4,286 bilhões de bushels (116,66 milhões de toneladas), com rendimento de 51,6 bushels por acre (3,47 toneladas por hectare). Em agosto, o USDA projetou a safra em 4,425 bilhões de bushels (120,44 milhões de toneladas), com produtividade de 53,3 bushels por acre (3,58 toneladas por hectare). 

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