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Produção de palma é tema de curso em Sergipe

Dia de campo será realizado em Canindé do São Francisco e Porto da Folha, dias 4 e 5 de novembro


Produtores rurais de Canindé do São Francisco e Porto da Folha poderão aprimorar seus conhecimentos durante dois dias de campo do projeto Palma para Sergipe. As aulas práticas serão realizadas nos núcleos de tecnologia social, a partir das 9h, entre os dias 4 e 5 de novembro. Bastante comum no Nordeste, a palma é utilizada na culinária doméstica, produção de cosméticos e produção de ração animal.

O objetivo do projeto é disseminar o plantio da palma na região. Além do coordenador e de dez produtores de cada núcleo, o dia de campo é aberto aos empreendedores dos dois municípios que quiserem começar um novo plantio.

“Outro ponto interessante são as ações voltadas para o segmento operacional do pequeno especialista, direcionado para jovens estudantes municipais. A meta é estimular pai e filho a conhecerem a palma e os benefícios que são gerados por essa resistente planta”, orienta Paulo Suassuna, consultor do Sebrae responsável pela capacitação.

Núcleo de Tecnologia Social

O projeto tem como foco pequenos empreendedores rurais do interior do estado e integrantes de associações. Até agora, foram implantados os núcleos de Canindé do São Francisco, Porto da Folha, Poço Verde, Tobias Barreto, Nossa Senhora da Glória e Carira.

Cada núcleo capacitou dez pessoas da comunidade, coordenadas por um técnico cedido pela prefeitura municipal. Elas tiveram acesso a informações importantes, como a técnica correta para realizar o plantio, escolha apropriada do terreno, posição correta das fileiras e distância adequada entre os brotos de palma.

O primeiro corte ocorre de 12 a 13 meses após o plantio. A planta pode ser cultivada até duas vezes por ano. A produtividade varia de 350 a 700 toneladas por corte num único hectare - sob condição de irrigação, é possível conseguir até 1.000 toneladas por hectare. Todo o trabalho é monitorado pelo engenheiro agrônomo Paulo Suassuna.

Segmento Operacional Pequeno Especialista

Projeto voltado para a capacitação de estudantes. Em cada região, um grupo formado por 15 alunos, uma professora e uma merendeira recebe capacitação. Cada município assume a responsabilidade de escolher uma escola para o projeto. A professora responsável por cada grupo recebe um documento contendo informações sobre a cultura da palma, como valor nutricional e metodologia do plantio, para preparar as aulas.

“Estimulamos as professoras a trabalhar de forma transversal à grade curricular todas as matérias utilizando a cultura da palma como exemplo. Dessa forma, as crianças têm mais facilidade de fixar o aprendizado, pois a palma é um vegetal que todos conhecem e estão familiarizados”, explica o consultor Paulo Suassuna.

Os alunos são orientados sobre a produção do broto tenro da palma. Cada escola viabiliza o plantio de um canteiro com 300 raquetes da planta, possibilitando à garotada participar de todas as etapas: preparo do solo, plantio, tratos culturais e colheita.

Segundo Zezinho Guimarães, superintendente do Sebrae em Sergipe, além de provocar a consciência dos estudantes de que o cultivo da palma serve para vários outros fins e não apenas o de forragem, o Segmento Operacional Pequeno Especialista acaba propiciando a utilização do broto como base da matéria-prima para a indústria de alimentos, culinária doméstica e cosméticos.

Serviço:
Sebrae/SE - (79) 2106-7727 e 2106-7729.

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