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Produtores de algodão de GO temem monocultura

Para evitar a perda de terreno para as plantações de cana foi realizado nessa terça-feira o Dia de Campo Nacional do Algodão


Goiás é responsável pela terceira maior produção nacional de algodão. Para garantir o lugar no ranking e evitar a perda de terreno para as plantações de cana-de-açúcar foi realizado nessa terça-feira (29-05) em Santa Helena o Dia de Campo Nacional do Algodão. “Toda monocultura é arriscada e perigosa e existem alternativas viáveis de outras plantações”, adiantou o presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento de Goiás (Fundação-GO), Washington Senhorelo.

Senhorelo ressaltou que o objetivo do encontro é mostrar todas as pesquisas disponibilizadas pelo órgão ao produtor e “sacudir” a sociedade em relação ao posicionamento da cana-de-açúcar. “Estamos preocupados com a entrada desta cultura de maneira delimitada para que Goiás não tenha monocultura. “É preciso pensar a médio e longo prazos. Este tipo de lavoura é ruim para a região, pois resulta em população carente composta por cortadores de cana e prejuízos para o comércio.” Outro problema abordado foi a prorrogação de dívidas do produtor, que vencem este ano. Para Senhorelo, é uma gama de problemas que inviabilizam o setor produtivo.

Os números do oitavo levantamento da produção brasileira de grãos para o ciclo 2006/07, divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mostram o crescimento do setor. O tema foi debatido no encontro O algodoeiro no contexto da produção integrada foi realizado em parceria com a Fundação-GO, Embrapa, Fialgo e Agopa, entre outras entidades ligadas ao setor.

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