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Produtores de MT apostam no feijão como alternativa para o vazio sanitário

Produtores da Chapada do Parecis, no sudoeste de Mato Grosso, apostam no feijão como alternativa para o período de vazio sanitário


Produtores da Chapada do Parecis, no sudoeste de Mato Grosso, apostam no feijão como alternativa para o período de vazio sanitário. Até setembro, o Estado proíbe a plantação de soja para evitar a proliferação do fungo da ferrugem asiática.

São 208 hectares de feijão carioca. A vagem está bem desenvolvida. Em poucas semanas já pode ser colhida. Esse é o segundo ano que o produtor aposta nesse cultivo para aproveitar a área e os equipamentos de irrigação que ficaram ociosos depois que foi criado o vazio sanitário da soja. A medida é usada para evitar o fundo da ferrugem asiática.

Segundo os pesquisadores, o feijão não é uma das plantas mais resistentes à praga. Por isso, não seria a melhor alternativa ao vazio sanitário. Mas na região a planta se desenvolveu bem e a produtividade deste ano deve ficar dentro do esperado.

A produção de feijão em Mato Grosso ainda é tímida. Nesta safra devem ser colhidas 122,5 mil toneladas do grão, o que representa menos de 3% do que o Brasil produz. Para implementar o cultivo a Embrapa, em parceria com Empaer, Empresa de Pesquisa e Extensão Rural do Estado, desenvolve pesquisa em várias regiões.

“A gente sabe que as cultivares são dinâmicas. Ao mesmo tempo que são produtivas, elas podem perder essa tolerância e tornarem-se muito suscetível. Então, estamos sempre colocando ao produtor cultivares de feijão mais adaptadas e mais tolerantes à doença”, explicou Valter Martins de Almeida, agrônomo da Empaer.

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