Programa de controle do carrapato bovino é apresentado

Além de mostrar as raças ovinas e a aptidão de cada uma (carne, lã e dupla finalidade) e destacar as boas práticas de manejo e as possibilidades de integração com a fruticultura e a bovinocultura de corte, como alternativa de diversificação e renda, a parcela da ovinocultura, no Espaço Casa da Emater na Expoagro Afubra, em Rio Pardo, também enfoca o controle do carrapato bovino. No local, estão expostos, ainda, alguns búfalos, em parceria com uma cooperativa de criadores. 

Conforme o técnico agrícola da Emater/RS-Ascar, Rogério Rodrigues, o carrapato se tornou uma praga agressiva e resistente. Quem visita a parcela pode observar a larva do carrapato no capim e conhecer o ciclo biológico e anual dele. Segundo o técnico, 5% dos carrapatos estão nos animais e 95% no campo. ?Procurar trabalhar com produtos eficientes e fazer com que o carrapato não desove é a alternativa de controle?, orienta. 

Para os produtores que têm problemas com produtos que não funcionam, a recomendação é procurar a Inspetoria Veterinária ou a Emater/RS-Ascar do seu município, que irá orientar a coleta de carrapatos adultos para encaminhamento para análise. Deverão ser coletados de 150 a 200 teleóginas, em alguns animais que não tenham recebido tratamento nos últimos 30 dias. O biocarrapaticidograma é feito gratuitamente pelo Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor, laboratório oficial da Secretaria da Agricultura do RS, que realiza testes e fornece um laudo específico para cada propriedade, indicando qual produto químico é mais eficiente no controle.