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Programa Frutificar dará crédito de até R$ 60 mil para implementação de novas lavouras


Os agricultores do Programa Frutificar poderão se candidatar a receber crédito de custeio do governo fluminense no valor de até R$ 60 mil, com juros de 2% ao ano, a menor taxa do mundo, visando a implementação de novas lavouras de fruticultura irrigada.

O anúncio foi feito ontem (10-12) pelo secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo. Segundo ele, como a primeira fase do programa destinou-se a crédito para investimento, para formação da lavoura e compra de equipamentos para viabilizar a infra-estrutura, agora o segundo passo é destinar recursos à continuidade do processo desenvolvido no Pólo de Fruticultura do Noroeste do Estado.

Áureo destacou que a seleção dos agricultores que terão direito ao crédito obedecerá a uma "escala de merecimento". “Será formado um escore de melhor desempenho”. Os produtores que cumprirem regras fixadas pelo programa, entre as quais pontualidade no pagamento do empréstimo, produtividade e cumprimento de tecnologia determinada pela assistência técnica ganharão a preferência na concessão dos recursos.

"Depois de realizar uma completa avaliação do comportamento e do desempenho dos mutuários, a concessão de um novo crédito de custeio vem premiar aqueles que demonstraram dedicação e seriedade na condução de seus projetos", ressaltou Áureo.

Os projetos para custeio poderão ser entregues já no início de janeiro de 2004 pelos agricultores nos escritórios da EMATER-Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural ou no grupo executivo do Frutificar, em Niterói, bastando o preenchimento de formulário de uma página, “sem burocracia”, salientou o secretário. A primeira lavoura a ser beneficiada pela medida é a de maracujá, cujo plantio ideal se estende de fevereiro a abril. As demais frutas incluídas no Programa frutificar são abacaxi, coco, goiaba e manga.

A medida objetiva a obtenção de ganhos em termos de quantidade e qualidade. A área plantada, hoje da ordem de 4 mil hectares, deverá crescer em média cerca de 2 mil hectares por ano, de modo a atingir a meta de 10 mil hectares em 2006. Em termos qualitativos, a meta é aumentar a produtividade e a qualidade dos frutos plantados.

Áureo lembrou que, em paralelo, continuam sendo acolhidas propostas para crédito de investimentos na implantação de lavouras. Disse ainda que o prazo para aqueles que ainda não renegociaram seus contratos expira no dia 15 de janeiro de 2004. A partir daí, os casos que não tiverem sido liquidados ou repactuados serão encaminhados à Dívida Ativa estadual.

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