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Programa Sentinela atua sobre gado irregular na fronteira

A Brigada Militar tem efetivo destacado especialmente para o Programa Sentinela


Foto: Divulgação

Com o objetivo de promover o controle de trânsito animal na fronteira e reforçar o Sistema de Defesa Sanitária no Rio Grande do Sul, o Programa Sentinela completa 15 dias de atuação com resultados considerados positivos. Conforme informações da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, houve a apreensão de animais de corredor, autuação de produtores irregulares e a colaboração para investigações da Polícia Civil.  O chefe da divisão de Controle e Informações Sanitárias da SeapDR, Francisco Lopes, afirma que o resultado dos primeiros dias de operação foi satisfatório. “A maioria dos produtores já sabia que começaria a operação e ainda recebemos denúncias”, revela.

A Brigada Militar tem efetivo destacado especialmente para o Programa Sentinela. Os policiais recebem treinamento especializado em abordagens e tornam o trabalho dos fiscais estaduais agropecuários mais seguro e objetivo. A expectativa do chefe de operações da Brigada Militar, major Cezar Augusto Chaves, é de que as operações do Sentinela contribuam ainda para identificar e reprimir outros crimes.

Segundo Lopes, os produtores regulares têm prejuízos com a presença do gado de corredor (aquele que fica entre as cercas e as estradas). “Além do risco sanitário, que é grande, existe a presença de gado roubado”, alerta. Para o inspetor da Delegacia Especializada na Repressão de Crimes Rurais e Abigeato de Bagé, Patrício Jardim Antunes, “quem deixa um patrimônio solto, sem controle só pode ser um abigeatário ou um produtor muito desorganizado, o que é mais difícil”, pontua.

O programa Sentinela é uma iniciativa da Secretaria da Agricultura, em parceria com as forças de segurança pública e apoio do Fundesa. Consiste na realização permanente de patrulhamento e barreiras nos mais de 1,2 mil quilômetros da região de fronteira com o Uruguai e a Argentina, abrangendo 59 municípios. Um piloto foi realizado em junho, e a operação efetiva começou em oito de julho.

O Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal aportou mais de R$ 180 mil no Programa. Conforme o presidente do Fundo, Rogério Kerber, “o programa é amplo e vai contribuir para todo o sistema de defesa sanitária, atendendo as exigências do Ministério da Agricultura para o avanço de status sanitário do estado”.

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