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Projeto capacita técnicos em pecuária leiteira em Marabá

Manejo de pastagens foi o primeiro módulo da capacitação


A Embrapa Amazônia Oriental inicia nesta terça-feira (31), em Marabá, curso sobre nutrição de vacas leiteiras a pastos suplementadas com concentrados. O evento segue até 2 de junho e é voltado à profissionais  de assistência técnica que atuam na pecuária leiteira no sudeste paraense.

Será a segunda capacitação do projeto "Transferência de tecnologias apropriadas para a promoção de sistemas sustentáveis de produção de leite nas propriedades familiares do sudeste paraense - Leitese PA", iniciado no ano passado. De acordo com o pesquisador Bruno Giovanni de Maria, o projeto tem duração de três anos, e ao final, visa ofertar à região, técnicos para assistência de qualidade em qualquer assunto relacionado à pecuária leiteira familiar.

O próprio nome do projeto, que ficou como sigla "LeiteSE" é uma analogia e um convite ao Pará, especialmente ao sudeste do estado, para a profissionalização da cadeia leiteira bovina. Bruno explicou que o projeto nasceu fruto da demanda dos produtores de Marabá e região, que há cerca de três anos, apresentaram suas dificuldades e esperanças para o setor, durante evento realizado pela Embrapa Amazônia Oriental, Embrapa Gado de Leite e Sebrae Pará.

Em 2015 o projeto foi aprovado e prevê formações continuadas para um mesmo grupo de técnicos que atuam no sudeste paraense e integram a Emater, Coopercar e Agrotins, além de funcionários do Banco do Amazônia (Basa), que atuam nos financiamentos de projetos em pecuária leiteira.

O primeiro módulo do curso ocorreu em novembro passado e teve como tema, pastagens em formação e manejo de pastagens. Ainda segundo o pesquisador, amanhã se inicia mais uma etapa e vai tratar da nutrição de vacas leiteiras e fornecimento de concentrado como estratégia de melhoramento de produtividade nas propriedades. "No próximo semestre temos programado um dia de campo e mais um módulo do curso, desta vez, direcionado a suplementação e forrageira para a estação seca. Outros dois módulos sobre qualidade de leite e melhoramento genético serão realizados em 2017", adiantou o Bruno.

Além dos cursos, o projeto prevê a instalação de fazendas modelo, chamadas de unidades de aprendizagem tecnológica (UAT), locais nos quais produtores e demais técnicos da região possam conhecer, no campo e na prática, as tecnologias difundidas pela Embrapa.  "Vamos atuar na formação de multiplicadores para demonstrar a viabilidade econômica, social e ambiental de sistemas produtivos de leite com base em pastagem, para a produção familiar", disse o pesquisador.

O projeto Leite SE é realizado pela Embrapa Amazônia Oriental em parceria com o Sindileite, Emater, Coopercau, AgroAtins, Basa, Sebrae e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuária e da Pesca (Sedap).

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