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Projeto soma 180 mil hectares de área certificada RTRS

O programa prevê a realização de atividades que visam valorizar a produção responsável de soja


Foto: Divulgação

O Projeto Cultivando Vida Sustentável, desenvolvido pelo CAT Sorriso em parceria com a IDH (Iniciativa para o Comércio Sustentável), já soma mais de 180 mil hectares de área certificada RTRS ou em processo de certificação, cerca de 200 agricultores familiares abordados para a implantação das cadeias de produção de alimentos e mais de US$ 1,5 em créditos de soja certificada.

O programa prevê a realização de atividades que visam valorizar a produção responsável de soja, promover a restauração de áreas degradadas e oferecer assistência técnica para pequenos produtores da agricultura familiar. É desenvolvido em Sorriso (MT), maior produtor nacional da oleaginosa.

“Foi um ano muito importante para nós, de consolidação de todo o trabalho que vem sendo feito. Somos uma instituição que conecta pessoas com o propósito de promover mais qualidade de vida com melhores empregos, renda e responsabilidade ambiental”, afirma Dudy Paiva, vice-presidente da iniciativa.

O projeto Cultivando Vida Sustentável é uma continuidade das práticas que o CAT prioriza desde sua criação em 2002: sustentabilidade da produção agrícola e cuidados com o meio ambiente, dentre os pilares de Conservar, Produzir e Incluir.  “A certificação RTRS, no qual a associação faz todo o engajamento na região, e a única plataforma que tem pago ao produtor pelos serviços ambientais - desde 2016, o agricultor certificado recebe recursos e possui ganhos indiretos. Esperamos continuar com o trabalho e alcançar o maior número de produtores que produzem com sustentabilidade, tornando Sorriso-MT e região, um território diferenciado”, comenta Cristina Delicato, coordenadora de Projetos e Eventos do CAT Sorriso.

Segundo o consultor do Cultivando Vida Sustentável, Jair Kotz, o projeto é uma grande oportunidade de entender as necessidades dos produtores familiares do município de Sorriso-MT. A dificuldade de acesso ao crédito, a assistência técnica, a comercialização e o conhecimento necessário para diversificar, agregar valor e diminuir os custos dos sistemas de produção são as principais carências identificadas pelo diagnóstico socioeconômico. “Procuramos atuar nesses elementos, promovendo conhecimento e desenvolvendo políticas públicas para dar efetividade às ações que visam a sustentabilidade da agricultura familiar”, explica Kotz.

 

 

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