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Projeto tenta aumentar vida útil de EPIs

Programa tem apoio de companhia privada


Foto: Marcel Oliveira

A possibilidade de prorrogar a vida útil de equipamentos de proteção individual (EPI) utilizados por trabalhadores aplicadores de defensivos agrícolas está sendo utilizada como objeto de estudo do programa IAC-Quepia de Qualidade de EPI. O projeto conta com apoio de uma grande empresa do setor e avalia uma técnica de ‘retratamento’ para vestimentas do gênero, confeccionadas com diferentes matérias-primas. 

De acordo com o pesquisador científico Hamilton Ramos, coordenador do IAC-Quepia, o laboratório avançado do programa, instalado no Centro de Engenharia e Automação do IAC. Ainda de acordo com Ramos, os testes em curso envolvem somente vestimentas protetivas fabricadas no Brasil e já no final da vida útil.  

“Uma vez comprovada a viabilidade técnica de prorrogar o tempo de uso dos equipamentos, haverá redução de custos para empresas do agronegócio e o uso mais sustentável de materiais em linha, sem que para isso haja comprometimento da segurança na realização do importante trabalho do aplicador de defensivos agrícolas”, esclarece Ramos. “Para a indústria do setor, os dados finais poderão subsidiar o desenvolvimento de EPI mais resistentes e, consequentemente, com vida útil maior”, finaliza ele. 

Liderado pelo Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico (IAC), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP, o IAC-Quepia completou 14 anos em 2020. Focado no desenvolvimento de tecnologia e na certificação de qualidade para EPI agrícolas, o programa é financiado com recursos privados. Informou o projeto por meio de sua assessoria de imprensa.  

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