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Quais são as perspectivas para a soja?

Mercado seguirá de olho nos preparativos para o andamento da safra na América do Sul com grandes dúvidas, principalmente, em relação ao tamanho da área a ser plantada na Argentina


Foto: Pixabay

Embora as pressões do lado financeiro devam seguir influenciando os mercados agrícolas, o nosso cenário sugere um espaço limitado para grandes quedas em Chicago diante da perspectiva de balanço global de oferta e demanda ainda apertado. Nessas condições, sinais de piora das lavouras americanas, por exemplo, poderão até abrir espaço para alguma alta das cotações.

De acordo com as informações da consultoria Agro do Itaú BBA, o mercado seguirá de olho nos preparativos para o andamento da safra na América do Sul com grandes dúvidas, principalmente, em relação ao tamanho da área a ser plantada na Argentina e a capacidade que o país terá de seguir exercendo seu papel como um importante supridor de derivados de soja para o mundo. 

Não se pode perder do radar também que, até o momento de preparo desse material, a perspectiva ainda apontava para mais um ano de influência da La Niña em parte da safra de verão na América do Sul, o que está atrelado à redução de precipitações na Região Sul do Brasil, Argentina e Paraguai.

No Brasil, no curto prazo os prêmios nos portos devem voltar a subir diante da redução da disponibilidade do produto e ajudar nas precificações locais. No entanto, grande atenção deve ser dada à volatilidade da taxa de câmbio, que influencia diretamente as cotações da oleaginosa. Em meados de julho, por exemplo, a moeda brasileira foi cotada a R$5,50/USD e na última 5ª, 18/8, a R$ 5,19/USD.

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