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Qual o lucro do milho safrinha?

Existem fatores de alta e de baixa


Foto: Nadia Borges

De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, os menores lucros ocorreram no Paraná, onde a produtividade média é também a menor, apenas 80 sacas/hectare, contra 120 a 160 dos demais estados. Por isso, a lucratividade média é de “apenas” 12,66%, o que já seria grande se comparada a qualquer outro ramo de negócios, informou a T&F. 

“Mas, os percentuais crescem à medida que avançamos em direção ao Centro-Oeste brasileiro: 49,26% em GO, 50,37% no MA, 59,79% em MG e 64,32% no MT. São lucros fantásticos que fazem de 2020 um ano memorável”, completou. 

Isso porque, existem fatores de alta e fatores de baixa no mercado. Dentre os fatores de alta estão a boa demanda de exportação para o milho em grão de 34 milhões de toneladas contra a média de 27,56 milhões de toneladas das últimas 6 safras. Outro fator importante é a demanda de exportação para as carnes, aumento de 50% nos volumes embarcados de proteína animal. 

“Dólar elevado, que subiu 39,72% no ano. Previsão de baixos estoques finais na temporada, os segundos mais baixos dos últimos 8 anos, suficientes apenas para 1 mês de consumo; qualquer alteração para maior na demanda ou para menor na oferta desequilibra os preços”, também são fatores. 

Em relação aos fatores de baixa, a consultoria cita a Intensificação da colheita do milho safrinha, a qual já atingiu 52% e a perspectiva de queda do dólar a médio e longo prazo, já que é possível qie o dólar caia. “Plantio e posterior colheita da safra de verão: a primeira safra de milho deverá despejar no mercado mais 25,6 milhões de toneladas a partir do próximo mês de fevereiro, a maior parte para o mercado interno, deprimindo os preços já partir de dezembro”, conclui, citando outro fator. 

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