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Quando as temperaturas vão baixar?

No decorrer desta semana, uma nova frente fria deve se formar no sul do Brasil


Foto: Gabriel Luan Rodrigues

No decorrer desta semana, uma nova frente fria deve se formar no sul do Brasil, levando chuvas até as áreas centrais, contribuindo para a recuperação da umidade do solo em alguns setores de produção agrícola do país.  Com o avanço da nova frente fria, uma nova massa de ar polar deverá subir pelo território nacional, diminuindo o calor, mas sem previsão de frio intenso ou de geadas.  

O grande destaque da semana fica para o extremo norte do Brasil, onde a intensa atuação do corredor de umidade conhecido como Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) deve trazer volumes superiores aos 200 mm no decorrer do período. 

Ao mesmo tempo  que um bloqueio atmosférico impede a formação de nuvens carregadas em setores do SEALBA. 

 VEJA O MAPA E AS TABELAS DE PREVISÃO

Sul 

Com o avanço de uma nova frente fria entre os dias 13 e 14 as chuvas devem cair sobre a região sul, com uma boa distribuição dos volumes. Além das chuvas, a frente fria deve trazer uma nova massa de ar frio e diminuir as temperaturas, isso traz um refresco mas não há condições de frio forte. Os volumes previstos são positivos para as lavouras, sobretudo para aquelas que estão nos estádios de enchimento de grãos como boa parte das culturas que foram semeadas mais tardiamente no RS.

Sudeste

As instabilidades ocorrem na região ao longo dos dias, de forma irregular e mal distribuída. Mas para o pr?oximo final de semana , uma nova frente fria deve avançar, trazendo chuvas e diminuição nas temperaturas. Não há perspectiva de frio intenso e as chuvas serão positivas para a maioria das lavouras nos estádios iniciais, como trigo e sorgo de MG, assim como feijão, milho e algodão em SP.

Centro-Oeste

Os corredores de umidade seguem em atividade sobre a região, mas é no final de semana que uma nova frente fria deve mexer no tempo e trazer mais chuvas para o centro-oeste. Essas chuvas serão positivas para o desenvolvimento do algodão, arroz, milho, trigo e sorgo (estes dois em GO). Também há previsão de redução nas temperaturas no inicio da próxima semana, mas sem condição para frio intenso. 

Nordeste

As chuvas devem se concentrar no extremo norte da região, com a grande influência do corredor de umidade formado pela ZCIT. Os maiores acumulados estão previstos, justamente para este setor, com áreas recebendo até 150 mm. Por outro lado, as principais regiões produtoras do SEALBA terão influência de um bloqueio atmosférico, impedindo a formação das nuvens carregadas. Além disso, o tempo seco será acompanhado de temperaturas mais elevadas, o que acelera a perda de umidade do solo e das plantas, o que poderá ser prejudicial às lavouras de feijão e sorgo da BA. 

Norte

A previsão indica forte atividade do corredor de umidade formado pela ZCIT, sinalizando volumes superiores aos 200 mm nos setores ao norte da região. Por outro lado, as principais regiões produtoras do Tocantins terão uma trégua nas chuvas frequentes, o que deverá contribuir para o avanço da maturação e colheita do arroz e soja no estado. 

Material elaborado pela equipe Agrotempo.

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