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Queda do consumo de tabaco afeta cadeia

Reflexos são sentidos com queda em exportações e receita


Foto: Marcel Oliveira

O avanço da pandemia de coronavírus diminuiu o consumo mundial de tabaco. Os efeitos podem ser sentidos em uma cadeia que já não vinha bem: a do tabaco. As exportações brasileiras caíram 24% em volume e 35% em receita no primeiro semestre deste ano.

Seguiram para fora cerca de 186 mil toneladas. No ano passado foram comercializadas 548 mil toneladas no ano e receitas de US$ 2,138 bilhões. No entanto, representantes do setor, explicam que dificilmente o volume de 2019 será alcançado. Isso porque houve perdas pelo clima, especialmente no Rio Grande do Sul e Santa Catarina e, no ano passado, foi escoada parte dos contratos de 2018.

O Brasil é líder mundial de exportação de tabaco há 25 anos. Cerca de 62% do total produzido no país, no período de 2010 a 2019, foi exportado. O vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC) Enori Barbieri, destaca que as notícias para os fumicultores não são boas. “As vendas do segundo semestre poderão recuperar as perdas do primeiro semestre porque os maiores volumes de negócios são tradicionalmente fechados entre julho e agosto. Contudo, o avanço da pandemia deve manter o consumo em baixa”, diz.

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