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Queda do dólar segue pressionando milho na B3

“Desde o final de outubro viemos recomendando a fixação dos preços para março de 2021", diz consultoria


Foto: Leonardo Gottems

O mercado futuro de milho na B3, de São Paulo fechou novamente em queda nesta quinta-feira, acompanhando a forte queda do dólar, que barateia as importações e de Chicago, que segue na mesma linha. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica.  

“Com isto, as cotações de janeiro recuaram R$ 1,94 para R$ 73,05; para março de 2021 recuaram R$ 2,16 para R$ 73,86. E recuaram também R$ 1,79/saca para R$ 71,92 para maio. O mercado recuou diante da ameaça de abastecimento do exterior com a queda da moeda americana e dos mercados futuros no exterior”, comenta. 

“Desde o final de outubro viemos recomendando a fixação dos preços para março de 2021, a R$ 82,00 ou próximo disto. Hoje estão que já estão 9,93% abaixo da cotação do primeiro dia de nossa recomendação. Se desejar conhecer mais detalhes desta operação, pergunte-nos como”, completa. 

Em Chicago, o mercado de milho fechou com perdas, pela força das estimativas dos estoques finais nos EUA ligeiramente superiores ao que o mercado esperava. “A projeção de safra no milho para o Brasil também superou as expectativas privadas e impôs fraqueza. Dinamismo na demanda externa norte-americana limita quedas. A atualização mensal do Wasde do USDA conseguiu ficar abaixo dos já baixos níveis de expectativas que normalmente acompanham uma atualização de dezembro, enquanto uma onda de tomada de lucros no final do dia apagou os ganhos anteriores e deixou grande parte da curva no vermelho”, completa. 

“No fechamento o contrato de março caiu meio centavo a US$ 4,23/bu, tendo quase tocado US$ 4,28/bu no início do dia, com o contrato de maio caindo quase um centavo inteiro para US$ 4,26/bu. Isso ocorreu depois que o USDA deixou todos, literalmente todos, seus números dos EUA inalterados na atualização de dezembro e fez apenas mudanças leves no quadro global. Entre eles, o principal deles foi um aumento de 3,5 milhões de t nas importações chinesas de milho, subindo para 16,5 milhões de t e um corte de um milhão de t para a perspectiva de produção da Argentina para 49 milhões de mt”, conclui. 

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