Rabobank: entre os quatro grandes, ração brasileira foi a que mais aumentou
Partindo dos preços praticados no trimestre inicial de 2007, o estudo do Rabobank mostra que no período avaliado (22 trimestres, cinco anos e meio), a ração para frangos consumida na União Europeia e nos EUA teve evolução de preços muito similar, alg
Partindo dos preços praticados no trimestre inicial de 2007 (valores daquele trimestre igualados em 100), o estudo do Rabobank mostra que no período avaliado (22 trimestres, cinco anos e meio), a ração para frangos consumida na União Europeia e nos EUA teve evolução de preços muito similar, algo em torno dos 15%-20%.
Foi sem dúvida, uma evolução bem mais moderada que a observada na China que, por ser extremamente dependente das importações para produzir a ração que consome, teve o preço dessa ração elevado em quase 50%.
Mas se esse é um aumento justificável, totalmente injustificável e até surpreendente é a constatação que a maior variação de preços ocorreu no Brasil, país que (repetindo: pelo menos até agora) não necessitou importar para atender sua demanda e ainda produziu excedentes exportáveis.
Pois no Brasil o preço de uma ração para frango aumentou mais de 60% nesses cinco anos e meio, o que equivale a uma evolução próxima de 2,5% por trimestre, contra – por exemplo – cerca de 0,7% por semestre da União Europeia.
Naturalmente, é lógico supor que a evolução do preço da ração brasileira traz embutidos também as variações de câmbio e o fortalecimento do real. Mas até essa hipótese cai por terra ao se constatar que no primeiro trimestre de 2008 o dólar (base dos cálculos do Rabobank) alcançava o mesmo valor atual – pouco mais de R$2,00.
