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Relatório contabiliza helicópteros agrícolas

Ao todo, o Brasil conta com 2.352 aeronaves agrícolas, sendo 2.330 aviões e 22 helicópteros


Foto: Divulgação

O relatório Frota Brasileira de Aeronaves Agrícolas 2020 teve acrescentado em maio uma tabela sobre os modelos de helicópteros que atuam em lavouras no país. O documento elaborado pelo consultor Eduardo Cordeiro de Araújo havia sido lançado em abril, pelo Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag).

Baseado em dados do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o levantamento apontou um crescimento de 3,16% da frota aeroagrícola do país no ano passado. Ao todo, o Brasil conta com 2.352 aeronaves agrícolas, sendo 2.330 aviões e 22 helicópteros. Um acréscimo de 72 aeronaves, correspondendo a 3,16% sobre 2019.

Desse total, 1.459 aeronaves são operadas por 278 empresas aeroagrícolas (que prestam serviços para fazendas), enquanto 869 aparelhos são de propriedades de cerca de 700 produtores rurais ou cooperativas. No ranking de frota por Estados, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, São Paulo e Goiás encabeçam a lista de 24 unidades da Federação com aeronaves agrícolas registradas junto à Anac.

Nos helicópteros há dificuldades para identificar com precisão os certificados especificamente para operação agrícola, tornam o número ora apresentado como provisório, ficando a expectativa de que possa ser o método aperfeiçoado até a próxima edição ou revisão deste estudo. O parâmetro utilizado para classificar um helicóptero como agrícola foi o fato de seu proprietário ou explorador ser uma Empresa de Aviação Agrícola.

O uso de helicópteros para pulverização serve como opção para os agricultores que pretendem investir em pulverizações aéreas precisas e em locais de difícil acesso. O helicóptero consegue voar mais baixo e mais lentamente, conseguindo ser mais preciso do que os aviões agrícolas. A não dependência de pistas agrícolas também pode ser vista como uma vantagem do uso. Propriedades com pistas distantes podem ter um aumento considerável dos custos de pulverização pela perda de combustível. Geralmente, a operação com o helicóptero de pulverizador é feita com a ajuda de um caminhão com um tanque de combustível, facilitando a reposição dos defensivos.
 

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