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Retomada da economia ganha força com agronegócio

Segmento que foi pouco afetado pela recessão econômica e que corresponde a mais de 20% do PIB do país



Segmento que foi pouco afetado pela recessão econômica e que corresponde a mais de 20% do PIB do país, é peça chave no reaquecimento da economia
 
Com grande representatividade na economia do país, o setor do agronegócio chega a representar mais de 40% do total de todas as exportações do Brasil. O segmento também é responsável por parte considerável do superávit da balança comercial, que alcançou a casa dos US$ 36,219 bilhões nos primeiros seis meses de 2017.

O setor não é só importante e rentável devido ao solo favorável ao cultivo de diversos produtos e o clima oportuno para o aumento de capacidade produtiva. O Brasil é um país avançado no quesito tecnologia especializada no agronegócio. Além disso, o setor movimenta outros segmentos da economia, como máquinas e equipamentos e defensivos agrícolas, o que aumenta a importância do agronegócio para a economia. Destaca-se que esse setor também exige muito da logística brasileira, tanto no âmbito de infraestrutura quanto nas questões de controles sistêmicos. Toda essa combinação de fatores faz com que o agronegócio coopere para a retomada das exportações que o país vivencia em 2017.

“O cenário econômico nacional força as empresas que não têm tradição no comércio exterior a voltar as atenções para direcionar a sua produção para fora. Apesar de o Brasil estar sendo observado pelos investidores estrangeiros com certa cautela devido ao cenário político, observamos que nossos clientes estão procurando a modernização para buscar uma maior competitividade no mercado internacional. Esse quadro afeta positivamente a retomada das exportações”, afirma Rogério Cristhian, Diretor de Produtos da NSI, companhia especializada em soluções para a cadeia logística de grandes indústrias importadoras e exportadoras e única com as soluções 100% web.

O cenário econômico atual apresenta-se como uma oportunidade para as empresas brasileiras melhorarem os processos, através de controles mais especializados, e se tornarem mais competitivas para atuar no comércio exterior. Apesar do cenário político, observa-se que os Poderes Executivo e Legislativo continuam a apoiar a exportação. O comércio exterior deve ser encarado como uma solução permanente para direcionar a produção e não paliativa.

O agronegócio tem sido o carro-chefe das exportações brasileiras nos últimos anos. Deve-se destacar o câmbio ao valor atual como mais uma variável de competitividade a favor deste setor. Com a modernização do processo de exportação implementada pela Secretaria de Comércio Exterior e pela Receita Federal do Brasil, as exportações do setor do agronegócio tendem ser ainda mais competitivas.

“Ficar alerta com todas as possibilidades e facilidades viabilizadas pelo governo é um passo importante, além de entender como elas podem beneficiar cada empresa. Por exemplo, a DU-E que nos próximos meses será estendida para todos os modais, visando desburocratizar boa parte da exportação”, comenta Cristhian.

O executivo ressalta que é de vital importância enxergar as oportunidades no mercado internacional, como o setor de agronegócio tem feito ao longo de décadas. “É perceptível que, apesar de vivermos em um mundo globalizado, a tendência de alguns países é de proteção ao seu mercado interno. Então é fundamental ter essa visão do que está acontecendo em cada país e quais são as oportunidades que se apresentam em exportar para lá”, alerta.
 

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