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RS cumpre nova regra de tanques

As regras são observadas desde 2006, quando cooperativas fomentaram a instalação de tanques coletivos entre associados


As normas técnicas que regulamentam o uso de tanques comunitários de resfriamento de leite, publicadas na semana passada pelo Ministério da Agricultura (Mapa), chegaram com atraso ao Rio Grande do Sul. Segundo técnicos, as regras são observadas desde 2006, quando cooperativas fomentaram a instalação de tanques coletivos entre associados. Alguns já foram desativados.

Segundo a técnica responsável pela qualidade do leite da Cosulati, Clarice Carriconde Fernandes, as especificações da instrução normativa (IN) 22/2009 oficializam a IN 51/2002, cumprida desde a publicação. O Mapa reconhece que a demanda é antiga. A assessora técnica da Divisão de Inspeção de Leite e Derivados do Mapa, Mayara Souza Pinto, alega que as normas complementam a IN 51/2002 e que nem todos os estados estão organizados.

Levantamento da Fetag indica que menos de 2% dos agricultores gaúchos utilizam tanques comunitários. Segundo o tesoureiro Amauri Miotto, o sistema serve apenas para propriedades próximas ao tanque. Isso porque o prazo é de 12 horas entre a ordenha e resfriamento.

O limitante logístico foi um dos motivadores para que a Cooperativa Piá, de Nova Petrópolis, desativasse os tanques, mas o principal fator foi o crescimento da escala de produção entre os dois mil associados, explica o diretor técnico Gilberto Kny. Para Clarice, o sistema é importante para qualificação entre os que tiram 50 litros por dia e que não têm condições de comprar o equipamento.

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