Rússia insiste em posição sobre acordo do Mar Negro
O compromisso pode ser passageiro entre a Ucrânia e a Rússia
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As autoridades russas continuam a insistir que a Iniciativa de Grãos do Mar Negro, recentemente renovada até 18 de julho, não será estendida novamente, a menos que suas próprias exportações melhorem. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, reiterou a posição de Moscou de que o acordo, lançado no início de agosto e renovado em novembro, março e no início deste mês, não será estendido a menos que as demandas do país sejam atendidas.
O compromisso pode ser passageiro entre a Ucrânia e a Rússia, já que cada lado lançou ataques de drones contra o outro. Um incêndio em uma instalação de transporte marítimo na cidade portuária de Odesa foi relatado na segunda-feira, disseram autoridades ucranianas. A extensão dos danos está sendo avaliada.
A Rússia, por sua vez, criticou o acordo, dizendo que as Nações Unidas e os países ocidentais não cumpriram sua parte no acordo. Autoridades disseram que suas exportações agrícolas, incluindo fertilizantes, não estão fluindo tão livremente quanto prometido. Moscou também disse que apenas uma pequena porcentagem dos produtos agrícolas que foram enviados para fora da Ucrânia foi para países necessitados.
Dados das Nações Unidas mostram que China, Espanha e Turquia foram os três principais destinos de navios que partem de portos ucranianos. O milho é o produto agrícola mais exportado, seguido pelo trigo e pelo farelo de girassol, segundo a ONU.
A Rússia insiste em não estender o acordo do Mar Negro sem melhorias em suas exportações, criticando a falta de cumprimento por parte das Nações Unidas e países ocidentais. Há tensões e desafios entre Rússia e Ucrânia, incluindo ataques de drones e incêndios. Os principais destinos das exportações agrícolas ucranianas são China, Espanha e Turquia. É necessário buscar uma solução diplomática para garantir estabilidade e comércio justo na região.